Avaliação macro e microscópica da cicatrização de lesões experimentalmente provocadas em pele de coelhos tratadas com secreção mucoglicoproteica do escargot Achatina fulica

Autores

  • Maria de Fátima Martins Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP
  • Flávia Aparecida Macedo Caetano Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP
  • Otávio José Sírio Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP
  • Mamie Mizusaki Yiomasa Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP
  • Cristina Ioshie Mizusaki Faculdade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC
  • Larissa Deadame de Figueiredo Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP
  • Pedro Pacheco Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962003000900009

Palavras-chave:

Escargot, Muco, Cicatrização, Coelhos

Resumo

Os escargots são animais capazes de produzir através de glândulas localizadas em toda superfície do seu corpo, uma secreção glicoproteica com um poder antibacteriano que participa na própria imunidade inata¹. O poder antimicrobiano de determinadas substâncias pode auxiliar nos processos de reparação de feridas de origens diversas. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi o de avaliar macroscopicamente e histologicamente, os efeitos reparadores do muco do escargot Achatina fulica, em lesões provocadas por instrumento cortante na pele de coelhos. Incisões de 10cm de comprimento foram realizadas na pele de 15 coelhos. Estes foram divididos em três grupos e submetidos aos respectivos tratamentos: 1) tratamento com o muco na forma pura, 2) tratamento com o muco sob a forma de pomada e 3) um grupo sem receber o tratamento (controle). As características macroscópicas da lesão foram registradas diariamente e para a análise histológica, uma biópsia foi realizada após 72 horas de tratamento. Os fragmentos processados rotineiramente e corados com Tricrômio de Masson. Histologicamente, a epiderme dos coelhos tratados mostrou uma camada basal de células cúbicas, enquanto os do grupo controle apresentaram uma camada basal de células cilíndricas com áreas desorganizadas e a derme apresentou um estágio mais avançado no processo de reparo quando comparado ao controle. A evolução macroscópica no processo de cicatrização ocorreu num menor espaço de tempo nos coelhos do grupo pomada, em relação aos demais tratamentos.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Martins M de F, Caetano FAM, Sírio OJ, Yiomasa MM, Mizusaki CI, Figueiredo LD de, et al. Avaliação macro e microscópica da cicatrização de lesões experimentalmente provocadas em pele de coelhos tratadas com secreção mucoglicoproteica do escargot Achatina fulica. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2003 [citado 1º de junho de 2024];40(supl.):213-8. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/11419