Infecção intramamária subclínica não afeta a estabilidade do leite bovino

Autores

  • Cristian Marlon de Magalhães Rodrigues Martins Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal
  • Juliano Leonel Gonçalves Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal http://orcid.org/0000-0003-2138-4982
  • Bruna Gomes Alves Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal http://orcid.org/0000-0001-5981-8243
  • Marcos André Arcari Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal
  • Marcos Veiga dos Santos Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2018.135173

Palavras-chave:

Teste do álcool, Caseína, Cálcio iônico, Mastite

Resumo

Neste trabalho investigou-se a hipótese de que a infecção intramamária (IIM) poderia reduzir a estabilidade do leite ao etanol (ELA), principalmente quando a IIM é causada por agentes primários. Assim, em um experimento de exposição natural, foi avaliado o efeito da IIM sobre a ELA em bovinos. Noventa e quatro vacas em lactação de cinco rebanhos leiteiros foram selecionadas por apresentar IIM, segundo resultados de cultura bacteriológica de amostras compostas de leite (isolamento positivo) e contagem de células somáticas (CCS) > 200×103 células/mL em pelo menos duas de três coletas semanais consecutivas. Após essa seleção, as vacas foram amostradas pela segunda vez (dentro de duas semanas) para avaliação da IIM em amostras de leite coletadas por quarto mamário (n = 326): produção de leite (kg/quarto/dia), ELA, composição (gordura, proteína, lactose, caseína, sólidos totais e sólidos não gordurosos) e cultura bacteriológica. O efeito da mastite subclínica sobre a ELA foi testada por dois modelos: 1) comparação de quarto sadio versus infectado; e 2) comparação de quartos mamários contralaterais. A única variável de composição do leite associada à ELA foi a lactose (r = 0,18; P < 0,01). A IIM subclínica não afetou a ELA quando a comparação foi realizada utilizando-se os dois modelos (1 e 2); bem como a ELA não foi alterada quando os quartos infectados foram classificados em grupos de agentes patogênicos (primários, secundários e infrequentes; ou contagiosos, ambientais, secundários e infrequentes) e comparados com os quartos mamários sadios. Os resultados obtidos com os dois modelos empregados demonstraram que a IIM subclínica não afetou a ELA de vacas leiteiras.

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Publicado

2018-07-26

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Como Citar

1.
Martins CM de MR, Gonçalves JL, Alves BG, Arcari MA, Santos MV dos. Infecção intramamária subclínica não afeta a estabilidade do leite bovino. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 26º de julho de 2018 [citado 3º de julho de 2024];55(2):e135173. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/135173