Detecção molecular e prevalência de teileriose equina em cavalos árabes na província de Al-Najaf/Iraque
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2020.166996Palavras-chave:
Teileriose eqüina, PCR, Cavalos de Al-Najaf, PiroplasmoseResumo
Este estudo foi desenvolvido para detectar piroplasmose equina usando a técnica molecular na província de Al-Najaf durante o período do ano com maior ocorrência de carrapatos. Foram coletadas amostras de sangue de 110 cavalos que apresentaram mais de dois sinais de piroplasmose. Após a extração do DNA, o produto foi examinado por reação em cadeia da polimerase para amplificar o 18SrRNA. Os resultados mostraram que a porcentagem geral de teileriose equina foi de 38, 18%. De acordo com o sexo, o percentual de infecção foi 43,48% e 29,27% no sexo feminino e masculino, respectivamente. Apareceram variações significativas entre os cavalos infectados de acordo com a idade, e a porcentagem de infecção foi 50% e 35,22% em menos de 2 anos e mais de 2 anos, respectivamente. Além disso, as porcentagens de infecção foram 62, 5% e 19, 35% em animais com e sem acariasis, respectivamente. Também foram observadas variações significativas na teileriose dos equídeos, de acordo com as áreas geográficas, e o maior percentual foi relatado no distrito de Hera (60, 87%), enquanto o menor percentual foi no centro de Al-Najaf (21,43%). Essa diferença pode ser devido à distribuição diferente do vetor da doença (carrapato), que pode ser a disponibilidade do clima adequado que ajuda na multiplicação dos vetores intermediários. Em conclusão, este estudo provou as variações nas ocorrências de piroplasmose eqüina de acordo com sexo, idade e áreas geográficas.
Downloads
Referências
Abedi V, Razmi G, Seifi H, Naghibi A. Molecular and serological detection of Theileria equi and Babesia caballi infection in horses and ixodid ticks in Iran. Ticks Tick Borne Dis. 2014;5(3):239-44. http://www.doi.org/10.1016/j.ttbdis.2013.11.008. PMid:24556274.
Abutarbush SM, Alqawasmeh DM, Mukbel RM, Al‐Majali AM. Equine babesiosis: seroprevalence, risk factors and comparison of different diagnostic methods in Jordan. Transbound Emerg Dis. 2012;59(1):72-8. http://www.doi.org/10.1111/j.1865-1682.2011.01244.x. PMid:21771287.
Alanazi AD, Alyousif MS, Hassieb MM. Seroprevalence study on Theileria equi and Babesia caballi antibodies in horses from central province of Saudi Arabia. J Parasitol. 2012;98(5):1015-7. http://www.doi.org/10.1645/GE-2997.1. PMid:22489955.
Alhassan A, Pumidonming W, Okamura M, Hirata H, Battsetseg B, Fujisaki K, Yokoyama N, Igarashi I. Development of a single-round and multiplex PCR method for the simultaneous detection of Babesia caballi and Babesia equi in horse blood. Vet Parasitol. 2005;129(1-2):43-9. http://www.doi.org/10.1016/j.vetpar.2004.12.018. PMid:15817201.
Aziz KJ, AL-Barwary LTO, Mohammed ZA, Naqid IA. AL-Barwary, LTO, Mohammed ZA, Naqid IA. Molecular identification and phylogenetic analysis of Theileria equi and Babesia caballi infections in equids from Erbil Province, North of Iraq. Adv. Anim. Vet. Sci. 2019;7(12):1060-6. http://www.doi.org/10.17582/journal.aavs/2019/7.12.1060.1066.
Bahrami S, Ghadrdan AR, Pourmahdi Borujeni M, Vafayi Salarpur M. Epidemiology of Theileria equi in Persian Arab horses from Iran. Vet Med. 2014;59(9):409-14. http://www.doi.org/10.17221/7680-VETMED.
Butler CM, Van Oldruitenborgh-Oosterbaan MMS, Stout TAE, Van der Kolk JH, Wollenberg L, Nielen M, Jongejan F, Werners AH, Houwers DJ. Occurrence of causative agent of equine piroplasmosis in South West of the Netherland and identification of two autochthonous clinical Theileria equi infection. Vet J. 2012;193(2):381-5. http://www.doi.org/10.1016/j.tvjl.2011.12.014. PMid:22266019.
Friedhoff KT, Tenter AM, Muller I. Hemoparasites of equines: impact on international trade of horses. Rev Sci Tech. 1990;9(4):1187-94. http://www.doi.org/10.20506/ rst.9.4.535. PMid:2132711.
Guven E, Avcioglu H, Deniz A, Balkaya İ, Abay U, Yavuz Ş, Akyüz M. Prevalence and molecular characterization of Theileria equi and Babesia caballi in jereed horses in Erzurum, Turkey. Acta Parasitol. 2017;62(1):207-13. http://www.doi.org/10.1515/ap-2017-0025. PMid:28030350.
Hodgson J. Equine exotic diseases, a manual for horse owners. Canberra: Union Offset; 2002; p. 47-49. (RIRDC Publication; 02/054).
Ibrahim AK, Gamil IS, Abd-El Baky AA, Hussein MM, Tohamy AA. Comparative molecular and conventional detection methods of Babesia equi in Egyptian equine. Glob Vet. 2011;7(2):201-10.
Javed K, Ijaz M, Ali MM, Khan I, Mehmood K, Ali S. Prevalence and hematology of tick borne hemoparasitic diseases in equines in and around Lahore Pakistan. J Zool. 2014;46(2):401-8.
Khalil SS. Epidemiology, diagnosis and therapy of Theileria equi infection in Giza, Egypt [thesis]. Cairo: Faculty of Veterinary Medicine, University of Cairo; 2012.
Kumar S, Malhotra DV, Sangwan AK, Goel P, Kumar A, Kumar S. Infectivity rate and transmission potential of Hyalomma anatolicum anatolicum ticks for Babesia equi infection. Vet Parasitol. 2007;144(3-4):338-43. http://www.doi.org/10.1016/j.vetpar.2006.10.009. PMid:17112671.
Mahdy OA, Nassar AM, Mohamed BS, Mahmoud MS. Comparative diagnosis utilizing molecular and serological techniques of Theileria equi infection in distinct equine populations in Egypt. Int J Chemtech Res. 2016;9(6):185-97.
Mahmoud MS, El-Hakim AE, Hendawy SHM, Shalaby HA, Kandil OM, Abu El-Ez NT. Diagnosis of Theilria equi infections in equines using immunoaffinity purified antigen. Glob Vet. 2015;15(2):192-201.
Malekifard F, Tavassoli M, Yakhchali M, Darvishzadeh R. Detection of Theileria equi and Babesia caballi using microscopic and molecular methods in horses in suburb of Urmia, Iran. Vet Res Forum. 2014;5(2):129-33. PMid:25568706.
Nava S, Mangold AJ, Mastropaolo M, Venzal JM, Oscherov EB, Guglielmone AA. Amblyomma boeroin sp. (Acari: Ixodidae), a parasite of the Chacoan peccary Catagonus wagneri (Rusconi) (Artiodactyla:Tayassuidae) in Argentina. Syst Parasitol. 2009;73(3):161-74. http://www.doi.org/10.1007/s11230-009-9191-9. PMid:19472076.
Rampersad J, Cesar E, Campbell MD, Samlal M, Ammons D. A field PCR for the routine detection of Babesia equi in horses. Vet Parasitol. 2003;114(2):81-7. http://www.doi.org/10.1016/S0304-4017(03)00129-8. PMid:12781470.
Saleem HD, Al-Samarai FR. Prevalence of Theileria equi in horses in central Iraq determined by microscopy and PCR. Online J Vet Res. 2018;22(4):273-80.
Schein E. Equine babesiosis. In: Ristic M, editor. Babesiosis of domestic animals and man. Boca Raton: CRC Press; 1988. p. 197-208.
Sevinc F, Maden M, Kumas C, Sevinc M, Ekici OD. A comparative study on the prevalence of Theileria equi and Babesia caballi infections in horse subpopulations in Turkey. Vet Parasitol. 2008;156(3-4):173-7. http://www.doi.org/10.1016/j.vetpar.2008.06.006. PMid:18672330.
Sray HK, Al-Shabani HA, Ghabran AJ. Serological and molecular estimation of Theileria equi Infections in horses of Baghdad, Al-Qadisiyah, and Wasit Provinces/Iraq. J Res Lepid. 2019;50(4):391-404. http://www.doi.org/10.36872/LEPI/V50I4/201103.
Waal DT. Equine piroplasmosis: a review. Br Vet J. 1992;148(1):6- 14. http://www.doi.org/10.1016/0007-1935(92)90061-5. PMid:1551016.
Wise LN, Kappmeyer LS, Mealey RH, Knowles DP. Review of equine piroplasmosis. J Vet Intern Med. 2013;27(6):1334- 46. http://www.doi.org/10.1111/jvim.12168. PMid:24033559.
Zobba R, Ardu M, Niccolini S, Chessa B, Manna L, Cocco R, Pinna Parpaglia ML. Clinical and laboratory findings in equine piroplasmosis. J Equine Vet Sci. 2008;28(5):301-8. http://www.doi.org/10.1016/j.jevs.2008.03.005
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
O conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons BY-NC-SA (resumo da licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 | texto completo da licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/legalcode). Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam ao autor o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.
