Persistência de arco aórtico direito e artéria subclávia esquerda aberrante em um cão
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2024.211671Palavras-chave:
Canino, Tomografia computadorizada, Dilatação esofágica, Regurgitação, ToracotomiaResumo
Um cão pastor alemão, macho, de 1,5 anos de idade, foi atendido em um Hospital Veterinário Universitário com história crônica de regurgitação e diagnóstico presuntivo prévio de megaesôfago. Um esofagograma mostrou dilatação parcial do esôfago sugerindo uma anomalia de anel vascular. A tomografia computadorizada identificou persistência do arco aórtico direito (PAAD) e artéria subclávia esquerda aberrante (ALSA). O paciente foi submetido à toracotomia, ligadura do ligamento arterioso e desbridamento da região periesofágica. A ligadura da ALSA não foi realizada, pois, durante a intervenção cirúrgica, observou-se que o esôfago estava completamente liberado, não sendo necessária intervenção na artéria subclávia. O acompanhamento clínico ocorreu aos sete, 14 e 30 dias de pós-operatório. O cão evidenciou boa recuperação, apresentando apenas regurgitações esporádicas. A história clínica associada aos exames complementares foi essencial para o diagnóstico. A liberação do trânsito esofágico durante a cirurgia contribuiu para a decisão de não realizar a ligadura da ALSA.
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