Uso do hCG, GnRH ou 17²-Estradiol e progesterona associados ao acetato de melengestrol e prostaglandina f2± em novilhas cruzadas (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus)

Autores

  • Mario Binelli Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicinia Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, Pirassununga, SP
  • Paulo Henrique Mazza Rodrigues Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicinia Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP
  • Eneiva Carla Carvalho Celeguini Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicinia Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, Pirassununga, SP
  • Alexandre Barreto de Almeida Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicinia Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, Pirassununga, SP
  • Luis Augusto Ferreira Rossa Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicinia Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, Pirassununga, SP
  • Pietro Sampaio Baruselli Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicinia Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, Pirassununga, SP
  • Ed Hoffmann Madureira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicinia Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, Pirassununga, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2005.26417

Palavras-chave:

Estro animal, Sincronização, Telemetria, Acetato de melengestrol, Prostaglandinas

Resumo

O objetivo do presente experimento foi avaliar a performance reprodutiva e as características de estros em novilhas cruzadas de corte (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) tratadas com o protocolo MGA/Prostaglandina (PG) em associação a outros hormônios. No dia 0 (Dia 0 = início da ingestão do MGA) as novilhas foram distribuídas ao acaso para receber 2mL de solução salina (grupo Salina), 2500UI de hCG (grupo hCG), 20µg de acetato de buserelina (grupo GnRH) ou 5mg de 17²-estradiol + 100mg de progesterona (grupo 17²-E2+P4). Amostras de sangue foram colhidas nos dias - 7, 0, 7 e 10 para a mensuração das concentrações plasmáticas de progesterona. Independentemente do tratamento, todas as novilhas receberam 0,5mg MGA/animal/dia durante 8 dias (Dia 0 ao 7) e PG (Dia 7). Os estros foram observados durante 120h, a partir da injeção de PG, pelo sistema "Heat-Watch". As novilhas foram inseminadas 12 horas após o início dos estros ou 72h depois da injeção de PG. O diagnóstico de gestação foi realizado 35 dias após a última inseminação, por ultra-sonografia. As respostas em estros foram de 50,0%, 22,2%, 59,5% e 71,8% para os grupos Salina, hCG, GnRH e 17²-E2+P4, respectivamente (P<0,01). O intervalo médio da injeção de PG ao estro foi de 72,8 ± 22,2, 102,0 ± 22,7, 84,6 ± 19,0 e 72,5 ± 24,4 horas (P<0,01), sendo o grau de sincronização similar entre os grupos. As taxas de concepção foram de 57,9%, 37,5%, 40,9% e 39,3% e as taxas de prenhez de 29,0%, 11,1%, 27,0% e 28,2%, para os grupos Salina, hCG, GnRH e 17²-E2+P4, respectivamente. Não houve efeito do tratamento na duração dos estros (10,4 ± 5,7 horas), número de montas (23,0 ± 16,9) e duração das montas (2,7 ± 0,3 segundos), sendo os valores entre parênteses correspondentes às médias gerais e desvios padrão. Em conclusão, a performance reprodutiva não foi alterada pela adição do hCG, GnRH ou 17²-E2+P4 ao protocolo de sincronização MGA/PG.

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Publicado

2005-08-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Binelli M, Rodrigues PHM, Celeguini ECC, Almeida AB de, Rossa LAF, Baruselli PS, et al. Uso do hCG, GnRH ou 17²-Estradiol e progesterona associados ao acetato de melengestrol e prostaglandina f2± em novilhas cruzadas (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de agosto de 2005 [citado 17º de maio de 2024];42(4):237-49. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26417