Levantamento retrospectivo de casos de escabiose canina e felina, atendidos na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, no período compreendido entre 1984 e 2002

Autores

  • Rita de Cássia Carmona Castro Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Hospital Veterinário, Serviço de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Luiz Eduardo Bagini Lucarts Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Hospital Veterinário, Serviço de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Ericka Homman Delayte Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Hospital Veterinário, Serviço de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Mary Otsuka Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Hospital Veterinário, Serviço de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Pedro Manuel Leal Germano Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, Departamento de Práticas de Saúde Pública, São Paulo, SP
  • Carlos Eduardo Larsson Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Hospital Veterinário, Serviço de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2005.26444

Palavras-chave:

Sarnas, Escabiose, Incidência, Predisposição, Cão/Gato

Resumo

Em levantamento retrospectivo de 19 anos (1984-2002), envolvendo a totalidade de 39524 casos dermatopáticos, de caninos e felinos, atendidos no Serviço de Dermatologia do VCM-HOVET/FMVZ-USP, identificou-se um total de 2907 (7,3%) casos de escabiose. Respectivamente, 2283 (78,5%) e 624 (21,5%) animais, eram das espécies canina e felina. A frequência de ocorrência da sarna sarcóptica (6,4%) foi inferior àquela da sarna notoédrica (15,7%), esta última, duas e meia vezes mais freqüente que a congênere canina, sendo tal diferença significativa (p<0,05). Relativamente, à predisposição sexual, os machos apresentaram maior suscetibilidade à infecção do que as fêmeas, em ambas as espécies. Quando da comparação dos sexos, entre caninos e felinos, observou-se que os animais da espécie felina são os atingidos com maior freqüência pela escabiose (p<0,05). Ao se considerar a predisposição racial, apenas na espécie canina, constatou-se maior tendência de acometimento de animais de raça definida (58,0%). As raças caninas (Poodle, Cocker Spaniel e Pastor Alemão) de pelame longo (74,2%) e felina (Siamês) de pelo curto (81,3%) foram as mais acometidas (p<0,05). Animais com faixa etária inferior a um ano foram aqueles mais freqüentemente infectados (caninos 54,7%, felinos 63,5%) e dentre estes, foram os felinos os mais atingidos (p<0,05). Não houve influência sazonal na ocorrência de escabiose, canina e felina.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2005-04-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Castro R de CC, Lucarts LEB, Delayte EH, Otsuka M, Germano PML, Larsson CE. Levantamento retrospectivo de casos de escabiose canina e felina, atendidos na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, no período compreendido entre 1984 e 2002. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de abril de 2005 [citado 6º de outubro de 2024];42(2):135-42. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26444