Macrófagos lácteos de búfalas hígidas: avaliações da fagocitose, espraiamento e liberação de H2O2

Autores

  • Alice Maria Melville Paiva Della Libera Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Eduardo Harry Birgel Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Sandra Satiko Kitamura Universidade Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, São Paulo, SP
  • Andrea Mello Franco Rosenfeld Laticínio Morro da Pedra
  • Ênio Mori Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Cristina de Oliveira Massoco-Salles Gomes Universidade Anhembi Morumbi, Faculdade de Medicina Veterinária, São Paulo, SP
  • Wanderley Pereira de Araújo Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26491

Palavras-chave:

Búfalo, Leite, Leucócitos, Fagocitose, Imunologia

Resumo

O presente estudo teve por objetivo avaliar funcionalmente os macrófagos lácteos "nonelicited" presentes por meio de testes de fagocitose, espraiamento e liberação de peróxido de hidrogênio. Foram colhidas 56 amostras de leite de 15 búfalas hígidas e mensuradas a contagem de células somáticas total e diferencial, a viabilidade celular, os testes de fagocitose, de espraiamento e a liberação de peróxido de hidrogênio. Dessas variáveis obteve-se respectivamente média de 14.500 cél/mL de leite; com mediana de 4,33% de linfócitos e médias e desvios padrão de 50,77% + 18,28 de células da série monócito/macrófago e 32,13% + 19,27 de polimorfonucleares. A viabilidade das células na suspensão foi 66,8% +15,8 e os índices de fagocitose e espraiamento foram 30,1% + 16,9 e 58,5% +13,3. Não houve diferença entre a liberação de H2O2 espontânea e induzida por PMA. Concluiu-se que os macrófagos presentes no leite de búfalas hígidas e espraiaram significativamente, além de apresentarem correlação com outro marcador de ativação celular, no caso, a liberação de peróxido de hidrogênio; mais da metade dos macrófagos aderidos fagocitaram partículas de zymosan; os fagócitos mantêm sua capacidade de liberar peróxido de hidrogênio, espontaneamente ou não, em grau máximo, com uma significativa variação entre amostras.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2006-06-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Della Libera AMMP, Birgel EH, Kitamura SS, Rosenfeld AMF, Mori Ênio, Gomes C de OM-S, et al. Macrófagos lácteos de búfalas hígidas: avaliações da fagocitose, espraiamento e liberação de H2O2. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de junho de 2006 [citado 1º de julho de 2024];43(3):412-9. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26491