O uso de Elisa como ferramenta complementar para o controle da tuberculose bovina no Brasil

Autores

  • Walter Lilenbaum Universidade Federal Fluminense, Departamento de Microbiologia, Niterói, RJ
  • Leila de Souza Fonseca Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Microbiologia Médica, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26507

Palavras-chave:

Tuberculose, Bovinos, Anérgicos, ELISA

Resumo

A detecção de animais infectados é um dos mais importantes fatores envolvidos no controle da tuberculose e, com algumas variações, é realizado através de testes intradérmicos de tuberculinização. No entanto, animais negativos aos testes intradérmicos podem estar infectados e representam uma importante ameaça aos programas de erradicação da tuberculose. Apesar deste conhecido fenômeno, o uso de ELISA não é rotina nestes programas. Nosso objetivo foi o de descrever experiências do uso a campo de ELISA na detecção de animais anérgicos no Rio de Janeiro, Brasil. Dentre 18 rebanhos envolvidos em um programa de controle da tuberculose, dois apresentaram animais infectados negativos aos testes intradérmicos, o que atrasou e comprometeu o sucesso do programa, com severas perdas econômicas. A infecção nestes animais foi identificada através de ELISA e confirmada pelo isolamento de M.bovis nas lesões pulmonares. Desta forma foram considerados como a mais provável fonte de infecção e responsáveis pela manutenção da enfermidade nos rebanhos. Sem o uso de testes sorológicos como ELISA estes animais provavelmente permaneceriam nos rebanhos perpetuando a infecção e a erradicação da enfermidade seria impossível. Em conclusão, sugere-se o uso de ELISA como uma valiosa ferramenta complementar para identificar animais anérgicos que possam atuar como reservatórios do agente nos rebanhos.

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Publicado

2006-04-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Lilenbaum W, Fonseca L de S. O uso de Elisa como ferramenta complementar para o controle da tuberculose bovina no Brasil. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de abril de 2006 [citado 17º de julho de 2024];43(2):256-61. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26507