Acuidade visual de resolução de grades pelo método dos potenciais visuais evocados de varredura: padronização da metodologia para uso em cães

Autores

  • Francisco Manuel Moreno-Carmona Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, Laboratório de Oftalmologia Comparada, São Paulo, SP
  • Marcelo Fernandes Costa Universidade de São Paulo, Departamento de Psicologia Experimental e Núcleo de Neurociências e Comportamento, Laboratório de Eletrofisiologia Visual e Psicofísica, São Paulo, SP
  • Dora Fix Ventura Universidade de São Paulo, Departamento de Psicologia Experimental e Núcleo de Neurociências e Comportamento, Laboratório de Eletrofisiologia Visual e Psicofísica, São Paulo, SP
  • Solange Rios Salomão Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Departamento de Oftalmologia, Laboratório de Eletrofisiologia Visual Clínica, São Paulo, SP
  • Paulo Sergio de Moraes Barrosi Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, Laboratório de Oftalmologia Comparada, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26540

Palavras-chave:

Ovinos, Hemogasométria, Sangue, Refrigeração

Resumo

Com o propósito de avaliar o efeito da refrigeração sobre o exame hemogasométrico, foram utilizados 12 ovinos machos, hígidos, da raça Santa Inês, com cerca de quatro meses de idade e peso variando entre 30 e 45 kg. As amostras de sangue destinadas ao exame hemogasométrico foram coletadas em duplicata utilizando-se agulhas descartáveis acopladas à seringas plásticas contendo cerca de 1000UI de heparina sódica. Durante e após a coleta tomou-se o cuidado de evitar a entrada de bolhas de ar no interior da seringa. As amostras não conservadas foram mantidas a temperatura ambiente, entre 23 e 25°C, e aquelas destinadas à refrigeração foram acondicionadas em isopor contendo 3kg de água gelada e 3kg de gelo, mantendo-se assim uma temperatura entre 0 e 4º C. As análises hemogasométricas foram determinadas imediatamente após coleta e com 1,2,3,4,5,6,8,10,12 e 24 horas. As análises dos resultados indicaram alterações significativas nas amostras mantidas a temperatura ambiente, caracterizado-se por diminuições, a partir da 4, 8 e 10 horas após coleta, para os valores do pH, BE e StB, respectivamente, e por aumento, a partir da 6 hora, para os valores da PCO2. Com relação as amostras conservadas, não foram evidenciadas variações significativas dos parâmetros ao longo dos tempos de análise. Conclui-se, portanto, que amostras de sangue venoso de ovinos são viáveis, para a realização do exame hemogasométrico, até 24 horas após coleta, desde que mantidas sob adequada refrigeração.

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Publicado

2006-12-03

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Moreno-Carmona FM, Costa MF, Ventura DF, Salomão SR, Barrosi PS de M. Acuidade visual de resolução de grades pelo método dos potenciais visuais evocados de varredura: padronização da metodologia para uso em cães. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 3º de dezembro de 2006 [citado 29º de junho de 2024];43(supl.):86-92. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26540