Utilização do antibiograma como ferramenta de tipagem fenotípica de Staphylococcus aureus isolados de manipuladores , leite cru e queijo minas frescal em laticínio de Goiás, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26542Palavras-chave:
Queijo, Manipuladores, Susceptibilidade antimicrobiana, Staphylococcus aureusResumo
O trabalho teve por objetivo isolar, identificar e caracterizar fenotipicamente utilizando o antibiograma, Staphylococcus aureus isolados de manipuladores, leite cru e queijo Minas Frescal, em um laticínio de Goiás. Durante doze meses (Março/2004 a Fevereiro/2005) 140 amostras foram analisadas. As cepas foram isoladas de 75% dos manipuladores resultando em 31 (33,7%) isolados a partir de 92 amostras coletadas (46 de mãos e 46 de nasofaringe). Das 24 amostras de leite cru, 18 (75,0%) foram positivas, resultando em 26 isolados, com média de contagem de 1,1 x 10(5) UFC/ml. Das 24 amostras de queijo 17 (70,8%) foram positivas originando 20 isolados, com média de 3,8 x 10(4) UFC/g, sendo 13 (54,2%) com população acima do limite estabelecido pela legislação brasileira (10³ UFC/g). A tipagem das cepas foi feita pelo antibiograma, através do método de difusão em placas. Todos os isolados foram susceptíveis à ciprofloxacina e gentamicina. Foi observada resistência em cinco (6,5%) isolados para eritromicina, 19 (24,7%) para tetraciclina, um (1,3%) para vancomicina, quatro (5,2%) para oxacilina e 53 (68,8%) para penicilina. Onze (14,3%) isolados foram susceptíveis a todos os antibióticos testados e 18 (23,4%) foram resistentes a mais de um antibiótico. O antibiograma permitiu a classificação das cepas em doze perfis diferentes (A-L), porém não foi uma técnica eficiente em determinar a origem da contaminação final do queijo.Downloads
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Publicado
2006-12-03
Edição
Seção
NÃO DEFINIDA
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Como Citar
1.
André MCDPB, Santos PP, Campos MRH, Borges LJ, Serafini Álvaro B. Utilização do antibiograma como ferramenta de tipagem fenotípica de Staphylococcus aureus isolados de manipuladores , leite cru e queijo minas frescal em laticínio de Goiás, Brasil. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 3º de dezembro de 2006 [citado 17º de julho de 2024];43(supl.):102-8. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26542