Avaliação de fatores de risco de cães sororreagentes à leptospira spp. e sua distribuição espacial, em área territorial urbana

Autores

  • Welligton Borges da Silva Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Saúde Animal, Saúde Pública Veterinária e Segurança Alimentar, Botucatu, SP
  • Ligia Barroso Simões Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Microbiologia e Imunologia, Botucatu, SP
  • Ana Lúcia Scarelli Lopes Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Saúde Animal, Saúde Pública Veterinária e Segurança Alimentar, Botucatu, SP
  • Carlos Roberto Padovani Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Bioestatística, Botucatu, SP
  • Hélio Langoni Universidade Estadual Paulista, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP
  • José Rafael Modolo Universidade Estadual Paulista, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26557

Palavras-chave:

Leptospirose, Cães, Fatores de risco

Resumo

Objetivou-se avaliar os fatores de risco de cães sororreagentes à aglutinina antileptospírica e sua distribuição espacial, em uma área territorial urbana. Foram colhidas 1.000 amostras de sangue de cães, em 20 postos, distribuídos, homogeneamente, pela área territorial urbana de 32 km² da cidade de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil. O diagnóstico foi realizado pela prova de soroaglutinação microscópica, com 24 sorovares de Leptospira spp. A análise estatística foi feita por meio do teste de Goodman, considerando-se o nível de 5% de significância. Para verificar-se a ocorrência de conglomerados, foi aplicado o teste de varredura espacial, processado por meio do programa SaTScan. Demonstrou-se que 17,9% dos soros reagiram à Leptospira spp. (p<0,0001). Quanto ao manejo de criação, os cães que tinham acesso à rua (22,14%) apresentaram-se (p<0,05) como os mais reagentes, em relação aos que não o tinham (14,83%). Os resultados da estatística de varredura apontaram apenas um conglomerado significativo, influenciado pela composição etária da população em risco. Incorporando-se cada uma das co-variáveis de sexo, raça e acesso à rua, à co-variável idade, verificou-se que o fator acesso à rua foi o que mais contribuiu para explicar o conglomerado encontrado. O acesso à rua e a idade mostraram ser os fatores de risco mais importantes no excesso de animais sororreagentes, no conglomerado encontrado, sendo o sorovar castellonis o que apresentou a maior taxa nas amostras sorológicas caninas da área territorial urbana. A identificação de um conglomerado com cães sororreagentes acima do esperado permite que sejam tomadas medidas preventivas localizadas.

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Publicado

2006-12-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Silva WB da, Simões LB, Lopes ALS, Padovani CR, Langoni H, Modolo JR. Avaliação de fatores de risco de cães sororreagentes à leptospira spp. e sua distribuição espacial, em área territorial urbana. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de dezembro de 2006 [citado 29º de junho de 2024];43(6):783-92. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26557