Pododermatite séptica em bovinos: evolução clínica da fase inicial

Autores

  • Luiz Antônio Franco da Silva Universidade Federal de Goiás, Departamento de Medicina Veterinária, Goiás, GO
  • Moraes Rosana Rezende Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Goiânia, GO
  • Alana Flávia Romani Universidade Federal de Goiás, Centro Avançado de Ciências Agrárias de Jataí, GO
  • Maria Clorinda Soares Fioravanti Universidade Federal de Goiás, Departamento de Medicina Veterinária, Goiânia, GO
  • Paulo Henrique Jorge da Cunha Universidade Federal de Goiás, Departamento de Medicina Veterinária, Goiânia, GO
  • José Renato Junqueira Borges Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Brasília, DF
  • Sabrina Pereira Macedo Universidade Federal de Goiás, Departamento de Medicina Veterinária, Goiânia, GO
  • Adilson Donizeti Damasceno Universidade Federal de Goiás, Departamento de Medicina Veterinária, Goiânia, GO
  • Rogério Elias Rabelo Universidade Federal de Goiás, Centro Avançado de Ciências Agrárias de Jataí, GO
  • Andressa Mendes Garcia Universidade Federal de Goiás, Departamento de Medicina Veterinária, Goiânia, GO

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26577

Palavras-chave:

Bovino, Doenças digitais, Evolução clínica, Pododermatite séptica

Resumo

Esse estudo objetivou caracterizar clinicamente a fase inicial da pododermatite séptica em bovinos. Foram utilizadas 30 fêmeas bovinas, Girolando, de propriedades rurais do Estado de Goiás, submetidas às mesmas condições de manejo. Após o diagnóstico, foram submetidas a exame clínico específico dos dígitos, diariamente, por um período de quinze dias. Considerou-se o término da fase inicial a presença de fístula no espaço interdigital ou quando se completava o período de observação. Foram identificados o tipo de solo e o período do ano (chuvoso e seco). Durante a evolução da doença, o edema e a sensibilidade intensificaram de forma progressiva. Em 73,33% dos casos, a enfermidade ocorreu no membro pélvico. Em 50,00% observou-se edema moderado e 26,67%, edema acentuado, considerando ambos os membros. A fistulação ocorreu em 83,33% animais doentes até o sexto dia, em 10% entre o sétimo e o décimo primeiro dia e em 6,67% não ocorreu. As áreas de fistulação ocorreram no ponto médio do espaço interdigital em 63,33%; na região dorsal do espaço interdigital em 16,67% e no cório-coronário da região abaxial do estojo córneo em 10,00% e na porção palmar/plantar entre os talões em 3,33% dos casos. A pododermatite séptica apresentou os mesmos sinais clínicos nas propriedades avaliadas e nos diferentes períodos do ano, variando apenas o tempo e o local de fistulação. O tempo médio transcorrido entre o diagnóstico e o a fistulação foi de cinco dias, sendo que o local de maior ocorrência foi o ponto médio do espaço interdigital.

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Publicado

2006-10-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Silva LAF da, Rosana Rezende M, Romani AF, Fioravanti MCS, Cunha PHJ da, Borges JRJ, et al. Pododermatite séptica em bovinos: evolução clínica da fase inicial. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de outubro de 2006 [citado 21º de maio de 2024];43(5):674-80. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26577