Diagnóstico molecular de Leptospira spp em matrizes suínas descartadas

Autores

  • Sérgio José de Oliveira Universidade Luterana do Brasil, Hospital Veterinário, Laboratório de Bacteriologia e Micrologia, Canoas, RS
  • Fabrício Bortolanza Universidade Luterana do Brasil, Hospital Veterinário, Laboratório de Biotecnologia, Canoas, RS
  • Daniel Thompsen Passos Universidade Luterana do Brasil, Hospital Veterinário, Laboratório de Biotecnologia, Canoas, RS
  • José Antonio Simões Pires-Neto Centro de Pesquisa Veterinária Desiderio Finamor, Laboratório de Leptospirose, Eldorado do Sul, RS
  • Luiz Cesar Bello Fallavena Universidade Luterana do Brasil, Hospital Veterinário, Laboratório de Histopatologia, Canoas, RS
  • Tania de Azevedo Weimer Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Genética, Porto Alegre, RS

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2007.26655

Palavras-chave:

Diagnóstico molecular, Leptospira spp, Porcas descartadas

Resumo

O Diagnóstico de leptospirose foi efetuado através de método molecular, histopatológico e sorológico em 30 matrizes suínas, descartadas, no Rio Grande do Sul, Brasil. Os objetivos foram comparar a eficiência dos 3 métodos, verificar a sensibilidade de um método de PCR que utiliza um primer único baseado na seqüência de um elemento repetitivo do genoma de Leptospira interrogans, bem como verificar a possível detecção de leptospiras em vários tecidos, incluindo o trato genital. Os animais foram selecionados com base no teste de aglutinação microscópica para incluir tanto animais negativos como positivos e com baixos e altos títulos sorológicos. As maiores freqüências (90 % dos aniamis positivos) e títulos (100 to 800) foram observados para L. interrogans serovar bratislava. Leptospiras foram detectadas por histopatologia em apenas 9 matrizes, todas com altos títulos (pelo menos 100). Um produto de PCR de 438 bp foi observado em todos os animais (fragmentos de 25 rins, 24 úteros e 9 ovidutos). Produtos de PCR similares foram obtidos em DNA de culturas de leptospiras patogênicas, enquanto a não patogênica, L. patoc apresentou um padrão distinto. Nenhum produto de amplificação de DNA de Leptospira spp foi detectado em DNA de culturas de Escherichia coli, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella sp, Streptococcus sp and Staphylococcus aureus, ou de sangue de dois leitões. O método molecular foi, assim, específico e o mais eficiente para detectar baixos níveis de patógeno, sendo capaz de diferenciar leptospiras patogênicas e não patogênicas.

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Publicado

2007-02-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Oliveira SJ de, Bortolanza F, Passos DT, Pires-Neto JAS, Fallavena LCB, Weimer T de A. Diagnóstico molecular de Leptospira spp em matrizes suínas descartadas. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de fevereiro de 2007 [citado 7º de julho de 2024];44(1):18-23. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26655