Avaliação de bacterina e Lactobacillus plantarum frente à infecção experimental por Vibrio harveyi em pós-larvas de Litopenaeus vannamei

Autores

  • Celso Carlos Buglione Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Aqüicultura, Laboratório de Camarões Marinhos, Florianópolis, SC
  • Fabíola Pedrotti Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Aqüicultura, Laboratório de Camarões Marinhos, Florianópolis, SC
  • Felipe do Nascimento Vieira Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Aqüicultura, Laboratório de Camarões Marinhos, Florianópolis, SC
  • Walter Quadros Seifert Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Aqüicultura, Laboratório de Camarões Marinhos, Florianópolis, SC
  • José Luiz Mouriño Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Aqüicultura, Laboratório de Camarões Marinhos, Florianópolis, SC
  • Maurício Laterça Martins Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Aqüicultura, Laboratório de Diagnóstico e Patologia em Aqüicultura, Florianópolis, SC

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1413-95962008000700005

Palavras-chave:

Camarão marinho, Vibriose, Probiótico, Bactérias

Resumo

Objetivou-se averiguar o efeito da bactéria Lactobacillus plantarum e células inativas das bactérias Vibrio alginolyticus, Aeromonas salmonicida e Pasteurella multocida na sobrevivência larval de Litoenaeus vannamei, no teste de estresse e infecção experimental com Vibrio harveyi. Foram utilizados tanques cônicos de 30 L, povoados com 400 larvas cada, no estádio de pós-larva cinco. Tratamentos em triplicatas foram consistidos de: 1: ração comercial (controle), 2: ração comercial + bacterina via oral na artemia, 3: ração comercial + bacterina via imersão e 4: ração comercial com inóculo de Lactobacillus plantarum. A aplicação da bacterina ocorreu seis horas antes da infecção e do teste de estresse; enquanto o Lactobacillus plantarum foi administrado por 15 dias antes dos desafios. As pós-larvas do tratamento 4 (ração suplementada com L. plantarum) obtiveram maior índice de sobrevivência no teste de estresse (87,86 ± 2,35%), seguido dos tratamentos 2 e 3 (bacterina via imersão e oral) com 81,54±1,50% e 80,16 ± 2,15% respectivamente, superiores ao índice do controle (72,63 ± 3,34%). Já no desafio com V. harveyi, os animais do grupo tratado com a adição de bacterina via imersão apresentaram maior sobrevivência (79,60 ± 7,12%). As pós-larvas dos tratamentos com bacterina via oral na artêmia e alimentadas com o probiótico L. plantarum, apresentaram sobrevivências de 65,60 ± 5,18% e 69,60 ± 10,43 %, respectivamente, sendo superiores ao controle (56,4 ± 5,58%), quando desafiados com V. harveyi. Os resultados demonstram que o uso de ração com L. plantarum e bacterina aumentam a sobrevivência das pós-larvas de L. vannamei frente aos testes de estresse e infecções experimentais com V. harveyi.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2008-12-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Buglione CC, Pedrotti F, Vieira F do N, Seifert WQ, Mouriño JL, Martins ML. Avaliação de bacterina e Lactobacillus plantarum frente à infecção experimental por Vibrio harveyi em pós-larvas de Litopenaeus vannamei. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de dezembro de 2008 [citado 3º de julho de 2024];45(supl.):40-5. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26727