Pesquisa de anticorpos anti-Rickettsia rickettsii em eqüinos do Centro de Controle de Zoonoses do município de São Paulo (CCZ/SP)

Autores

  • Jonas Moraes-Filho Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Maurício Claudio Horta Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Richard de Campos Pacheco Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Marly Matiko Maeda Prefeitura Municipal de São Paulo, Centro de Controle de Zoonoses, São Paulo, SP
  • Arquimedes Galano Prefeitura Municipal de São Paulo, Centro de Controle de Zoonoses, São Paulo, SP
  • Maria Lucia de Oliveira Prefeitura Municipal de São Paulo, Centro de Controle de Zoonoses, São Paulo, SP
  • Lucia Eiko Oishi Yai Prefeitura Municipal de São Paulo, Centro de Controle de Zoonoses, São Paulo, SP
  • Marcelo Bahia Labruna Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2009.26753

Palavras-chave:

Rickettsia rickettsii, Imunofluorescência Indireta, Eqüinos, São Paulo

Resumo

A Febre Maculosa Brasileira (FMB) é uma zoonose transmitida por pelo menos duas espécies de carrapatos: Amblyomma cajennense e Amblyomma aureolatum. Os eqüinos assumem um importante papel de sentinela da FMB em áreas onde o carrapato vetor é o A. cajennense, por ser considerado hospedeiro primário dessa espécie de carrapato. O A. aureolatum, cujos hospedeiros primários são aves, alguns roedores silvestres e canídeos, é incriminado como vetor da doença na região da Grande São Paulo. Este trabalho objetivou pesquisar a presença de anticorpos contra Rickettsia rickettsii, agente da FMB, em eqüinos encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses do município de São Paulo (CCZ/SP) no período de 2003 a 2005. Após coleta de sangue, o soro obtido pela centrifugação foi submetido à reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e os animais foram considerados positivos quando as amostras de soro apresentaram títulos >; 64. Durante os três anos, foram testados 363 amostras pela RIFI, sendo que 64 se mostraram reagentes: 6 (2003), 16 (2004) e 42 (2005). Os títulos finais variaram de 64 a 1.024. Os resultados obtidos demonstram uma baixa porcentagem de animais reagentes (17,6%) quando comparados com dados de literatura de áreas endêmicas para FMB onde o vetor é o A. cajennense, sugerindo não ser essa espécie responsável pela transmissão da doença na área de estudo

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2009-04-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Moraes-Filho J, Horta MC, Pacheco R de C, Maeda MM, Galano A, Oliveira ML de, et al. Pesquisa de anticorpos anti-Rickettsia rickettsii em eqüinos do Centro de Controle de Zoonoses do município de São Paulo (CCZ/SP). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de abril de 2009 [citado 13º de maio de 2024];46(2):85-91. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26753