Níveis de proteína em dietas de suínos em fase de crescimento e terminação

Autores

  • Messias Alves da Trindade Neto Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP
  • Dirlei Antônio Berto Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Botucatu, SP
  • Ricardo Albuquerque Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP
  • Eliana Aparecida Schammass Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP
  • Willian Correa Miguel Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1413-95962009000600006

Palavras-chave:

Aminoácido, Carcaça, Desempenho, Exigência, Suíno

Resumo

Fêmeas e machos castrados, em fase de crescimento e terminação, foram submetidos a diferentes níveis de proteína em dietas com e sem suplementação de aminoácidos industriais. Foram utilizados 72 animais, 36 de cada sexo, com pesos médios iniciais de 30,73 e 30,38 kg (fase de crescimento) e 61,08 e 57,31 kg (fase de terminação), respectivamente. Adotou-se o delineamento blocos ao acaso com três tratamentos, seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos corresponderam a dietas com os níveis de protéicos: 19,40; 16,80 e 14,90% na fase crescimento e 17,8; 15,40 e 13,60% na fase terminação. Na fase de crescimento, as dietas com 16,80 e 14,90% de proteína bruta são as indicadas para fêmeas e machos castrados, respectivamente. Na fase de terminação, a dieta com 17,80% de proteína bruta, sem aminoácidos suplementares, seria indicada para fêmeas e machos castrados da genética estudada se o custo do farelo de soja for viável para assegurar a concentração de lisina digestível estuda e o retorno econômico. Preços do farelo de soja, dos aminoácidos industriais e do suíno determinarão a viabilidade da estratégia alimentar nessas fases do desenvolvimento. Outro fator na adoção dos níveis protéicos aplicados aos machos castrados na fase de terminação é o preço do suíno pago pelo frigorífico, no caso da classificação de carcaça, uma vez que a redução dietética da proteína implica em maior acúmulo de gordura corporal.

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Publicado

2009-12-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Trindade Neto MA da, Berto DA, Albuquerque R, Schammass EA, Miguel WC. Níveis de proteína em dietas de suínos em fase de crescimento e terminação. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de dezembro de 2009 [citado 25º de junho de 2024];46(6):474-83. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26798