Determinação do trajeto do canal mandibular por meio de tomografia computadorizada em dez mandíbulas de cadáveres de cães mesaticefálicos

Autores

  • Lenin Arturo Villamizar Martinez Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Marco Antonio Gioso Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Cristian Marcelo Villegas Lobos Universidade de São Paulo, Instituto de Matemática e Estatística, São Paulo, SP
  • Ana Carolina Brandão de Campos Fonseca Pinto Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2010.26826

Palavras-chave:

Canal mandibular, Tomografia computadorizada, Odontologia veterinária, Cães braquicefálicos

Resumo

Sabe-se que durante qualquer procedimento cirúrgico na região da mandíbula no homem, um dano iatrogênico ao feixe vasculonervoso que percorre o canal mandibular (CM) poderia causar desde parestesia até dor constante. Na odontologia veterinária, diferentes procedimentos cirúrgicos são realizados no tecido ósseo adjacente ao CM, o que implica no conhecimento acurado da localização do mesmo. O objetivo desta pesquisa foi determinar por meio da Tomografia Computadorizada (TC) o trajeto do CM em relação às faces da mandíbula: lingual, vestibular, ventral e crista alveolar em dez mandíbulas de cadáveres de cães mesaticefálicos. Os tomogramas foram realizados no plano transversal, tomando como referência para cada corte o forame mandibular, as raízes dentárias dos dentes molares, pré-molares e forame mentoniano médio. No tomógrafo foram realizadas medidas desde o CM até as diferentes faces. Conclui-se que a partir do dente 3º molar, no sentido rostral, o CM aumenta gradualmente a distância em relação à crista alveolar, alcançando a sua máxima profundidade na região dente 1º molar. Em relação às faces vestibular e lingual, o CM apresentou-se lingualizado na região dos dentes molares. O CM continua rostralmente ocupando a região ventral do corpo da mandíbula, mantendo uma distância similar entre a superfície vestibular e lingual. Já na região do dente 3º pré-molar o canal mandibular aumenta ligeiramente a sua distância com relação à face ventral e lingual da mandíbula, antes do seu fim no forame mentoniano medial na face vestibular da mandíbula.

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Publicado

2010-08-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Martinez LAV, Gioso MA, Lobos CMV, Pinto ACB de CF. Determinação do trajeto do canal mandibular por meio de tomografia computadorizada em dez mandíbulas de cadáveres de cães mesaticefálicos. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de agosto de 2010 [citado 23º de junho de 2024];47(4):274-81. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26826