Estradiol-17β altera expressão proteica endometrial em fêmeas bovinas tratadas no 17º dia do ciclo estral

Autores

  • Sérgio Silva Alves Junior Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Araçatuba, SP
  • Fernanda Cavallari de Castro Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP
  • Natália Soares Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP
  • Flávia Thomaz Verechia Pereira Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP
  • Júlio Cesar de Carvalho Balieiro Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP
  • Flávia Simone Munin Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP
  • Marcelo de Cerqueira Cesar Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP
  • Mario Binelli Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Claudia Maria Bertan Membrive Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1413-95962011000100004

Palavras-chave:

Bovino, Estradiol, Luteólise, Prostaglandina F2&#945,

Resumo

Em fêmeas bovinas, a liberação de prostaglandina F2α (PGF2α) é induzida in vivo pelo estradiol (E2). Acredita-se que o E2 estimule a síntese de proteínas essenciais na produção de PGF2α. Objetivou-se avaliar o efeito do E2 no incremento da concentração de proteínas totais e na modificação da composição proteica em explantes endometriais de fêmeas bovinas tratadas com E2 no 17º dia do ciclo estral. Novilhas cruzadas foram tratadas no 17º dia do ciclo estral, via intravenosa, com 0 mg (Grupo Controle; n = 6) ou 3 mg de E2 (Grupo E2; n = 6) e abatidas duas horas após. Explantes endometriais foram isolados, submetidos à extração de proteínas totais, quantificados e avaliados por Eletroforese Unidimensional em gel de poliacrilamida 10% SDS-PAGE. A concentração de proteínas totais não diferiu entre os grupos, 6296,10 + 439,90 µg/mL para o Grupo Controle e 8426,56 + 1156,00 µg/mL para o Grupo E2 (p = 0,1158). Não houve diferença significativa (p > 0,05) no perfil proteico dos explantes endometriais em géis corados com Coomasie Blue. Em géis corados com Nitrato de Prata verificou-se no Grupo E2 maior porcentagem relativa das bandas referentes ao peso molecular de 75 a 76 kDa (8,40% vs. 4,89%; no Grupo E2 e Controle respectivamente; p < 0,05) e 108 a 110 kDa (6,85% vs. 3,84%; no Grupo E2 e Controle respectivamente; p < 0,05). Observou-se no Grupo E2 menor porcentagem relativa da banda referente ao peso molecular de 90 kDa (5,78% vs. 9,83%; no Grupo E2 e Controle respectivamente; p < 0,05). Conclui-se que o E2 não incrementa a concentração de proteínas no endométrio, entretanto, altera a composição proteica nos explantes endometriais, indicando que o E2 altera a expressão de proteínas específicas.

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Publicado

2011-02-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Alves Junior SS, Castro FC de, Soares N, Pereira FTV, Balieiro JC de C, Munin FS, et al. Estradiol-17&#946; altera expressão proteica endometrial em fêmeas bovinas tratadas no 17º dia do ciclo estral. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de fevereiro de 2011 [citado 17º de julho de 2024];48(1):27-3. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/34373