Influência da raça do touro (Bos indicus x Bos taurus) na tolerância ao estresse térmico calórico de embriões bovinos produzidos in vitro

Autores

  • Thaís Nabhan Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Farmacologia, Botucatu, SP
  • Rafael Augusto Satrapa Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Farmacologia, Botucatu, SP
  • Renato Arantes Lima Simões Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Farmacologia, Botucatu, SP
  • Cíntia Fernandes da Silva Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Farmacologia, Botucatu, SP
  • Eduardo Montanari Razza Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Farmacologia, Botucatu, SP
  • Raquel Puelker Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Farmacologia, Botucatu, SP
  • Luzia Aparecida Trinca Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Bioestatística, Botucatu, SP
  • Ciro Moraes Barros Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Departamento de Farmacologia, Botucatu, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1413-95962011000400010

Palavras-chave:

Blastocisto, Bovino, Produção in vitro, Estresse térmico

Resumo

Para melhor compreender as diferenças entre zebuínos e taurinos em relação à resistência ao ETC, objetivou-se verificar se a resistência ao ETC é resultado da contribuição genética do oócito, do espermatozoide ou de ambos. Oócitos de vacas das raças Nelore e mestiças com fenótipo predominante da raça Holandesa preto e branco (mHPB) foram coletados, maturados e fertilizados com espermatozoide de touros das raças Nelore (N), Angus (An), Brahman (Bra) e Gir (Gir). Noventa e seis horas pós-inseminação (hpi), embriões > 16 células foram separados ao acaso em dois grupos: controle e ETC. Embriões do grupo controle foram cultivados a 39 ºC continuamente e do grupo ETC expostos a 41 ºC por 12 horas, retornando a seguir para 39 ºC. Não foi observado efeito do ETC nas raças estudadas, sem redução nas taxas de blastocisto e blastocisto eclodido. As taxas de clivagem e mórula dos embriões mHPB x Gir foram inferiores (p < 0,05) às das demais raças. As raças mHPB x N apresentaram taxas de blastocisto superiores as raças mHPB x An e mHPB x Gir (p < 0,05). Concluiu-se que a contribuição genética do oócito é mais importante do que a do espermatozoide, uma vez que a raça do touro não influenciou a resistência embrionária ao ETC.

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Publicado

2011-08-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Nabhan T, Satrapa RA, Simões RAL, Silva CF da, Razza EM, Puelker R, et al. Influência da raça do touro (Bos indicus x Bos taurus) na tolerância ao estresse térmico calórico de embriões bovinos produzidos in vitro. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de agosto de 2011 [citado 16º de julho de 2024];48(4):336-43. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/34399