Isolamento e identificação da microbiota fúngica e de dermatófitos da pele de eqüinos hígidos e daqueles afetados por dermatofitose

Autores

  • Marcia Mayumi Ishikawa Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Ronaldo Lucas Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Carlos Eduardo Larsson Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Walderez Gambale Universidade de São Paulo, Instituto de Ciências Biomédicas, São Paulo, SP
  • Wilson Roberto Fernandes Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v33i3p170-175

Palavras-chave:

Dermatófitos, Equidae

Resumo

Pela inexistência na literatura latino-americana e brasileira de trabalhos que enfoquem a microbiota fúngica de eqüinos hígidos e as principais espécies de dermatófitos em casos de eqüinos com lesões sugestivas de infecção dermatofítica do tegumento cutâneo, utilizaram-se 175 eqüinos, de ambos os sexos, tanto de raça definida como daqueles sem perfeita definição racial, de diferentes idades e que foram reunidos em 2 grupos. O GRUPO I composto de 133 eqüinos assintomáticos e desprovidos de lesões cutâneas, dos quais, após exame dermatológico, interposição
da Luz de Wood (48 eqüinos), colheram-se, pela técnica do carpete, material que foi semeado em meios de ágar Sabouraud Dextrose, Mycobiotic ágar, Tricophyton ágar 3, Tricophyton ágar 5 e incubados a 25° e 37°C durante 30 dias. Isolaram-se: Penicillium sp (80,4%), fíhizopus sp (62,4%), Aspergillus sp (41,3%), Fusarium sp (40,6%), Cladosporium sp (33,1%), Trichoderma sp (21,0%), Mucorsp (18,0%), Epicoccum sp (12,0%), Mycelia sterillia (8,8%), Rhodotorula sp (7,5%), Neurospora sp (4,5%), Alternaria sp (3,7%), Aureobasidium sp (3,7%), Geotrichum sp (3,0%), Paecilomyces sp (2,2%), Monascus sp (2,2%), Cephalosporium sp (1,5%), Nigrospora sp (0,7%), Scopulariopsis brevicaulis (0,7%), Trichosporon sp (0,7%). O GRUPO II foi composto por 42 eqüinos portadores de lesões sugestivas de dermatofitose que, após terem sido submetidos a exame dermatológico, expostos à luz de Wood (22 eqüinos), tiveram pelame e crostas submetidos a cultivo micológico, isolando-se em 6 (14,3%) cepas de Dermatophylus congolensis e
em 3 (7,1%) eqüinos houve o crescimento de dermatófitos da espécie Microsporum canis. Dos 70 eqüinos expostos à radiação ultravioleta observou-se falsa fluorescência em 2 animais.

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Publicado

1996-09-01

Edição

Seção

PATOLOGIA ANIMAL

Como Citar

1.
Ishikawa MM, Lucas R, Larsson CE, Gambale W, Fernandes WR. Isolamento e identificação da microbiota fúngica e de dermatófitos da pele de eqüinos hígidos e daqueles afetados por dermatofitose. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de setembro de 1996 [citado 31º de julho de 2024];33(3):170-5. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/50187