Estudo comparativo da resistência à tração do peritônio (bovino, eqüino, suíno e canino) a fresco e conservado em glicerina

Autores

  • Leila Cristina Batista Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Jaboticabal, SP
  • Carlos Roberto Daleck Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Jaboticabal, SP
  • Antonio Carlos Shimano Universidade de São Paulo, Departamento de Bioengenharia, São Carlos, SP
  • Antonio Carlos Alessi Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Patologia Veterinária, Jaboticabal, SP
  • Marcos de Souza Abrahão Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v33isupl.p305-312

Palavras-chave:

Peritônio, Cães, Cavalos, Porcos, Bovinos.

Resumo

Inúmeras moléstias, tais como neoplasias, traumatismos, abscessos, nódulos parasitários, podem comprometer a função normal de um órgão. Isto torna necessária, muitas vezes, a correção cirúrgica com a utilização de implantes, entre eles, as membranas biológicas. A finalidade deste trabalho foi testar e analisar a influência da glicerina na resistência à tração e na elasticidade de peritônios de bovino, eqüino, suíno e canino, assim como estabelecer uma comparação entre as membranas das espécies citadas, e suas alterações histológicas. Para isso, após o sacrifício dos animais, foram retiradas amostras de peritônio,  padronizadas para cada espécie. Foram obtidos, então, os corpos de prova, padronizados nas dimensões de 6 mm de largura e 50 mm dé comprimento. Os ensaios de tração foram realizados em corpos de prova a fresco e em outros mantidos em glicerina durante 15, 30 e 60 dias. Os testes foram realizados em Máquina Universal de Ensaio. Após o teste mecânico de tração, os corpos de prova foram fixados, e cortes histológicos, corados pelo método de Hematoxilina-Eosina, foram obtidos e analisados. Os resultados da tração do peritônio a fresco bovino,  eqüino, suíno e canino, quando analisados os alongamentos em função das cargas aplicadas, mostraram comportamentos heterogêneos, e o ponto de ruptura das membranas foi bastante diferente entre as espécies.

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Publicado

1996-12-03

Edição

Seção

PATOLOGIA ANIMAL

Como Citar

1.
Batista LC, Daleck CR, Shimano AC, Alessi AC, Abrahão M de S. Estudo comparativo da resistência à tração do peritônio (bovino, eqüino, suíno e canino) a fresco e conservado em glicerina. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 3º de dezembro de 1996 [citado 19º de julho de 2024];33(supl.):305-12. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/50217