Heterose em suínos na fase de aleitamento

Autores

  • José Bento Sterman Ferraz Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Francisco Alberto de Moura Duarte Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.1991.51943

Palavras-chave:

Cruzamentos (suínos), Melhoramento animal, Genética (heterose)

Resumo

Visando avaliar o ganho de produtividade, advindo da heterose, no peso de suínos em fase de aleitamento, analisaram-se os pesos ao nascimento(PO), 21 dias de idade (P21) e desmama (PD) de 746leitões, sendo 201 da raça Landrace, 136 Wessex-Saddleback e 409 mestiços, pelo método dos quadrados mínimos, considerando-se, ainda, os efeitos fixos de época e ano de nascimento, ordem do parto, sexo do leitão e tamanho da leitegada, além de raças paterna e materna e suas interações. Os efeitos não genéticos tiveram influência significativa em quase todas as características. Os mestiços mostraram, em geral, pesos superiores aos puros, com estimativas de heterose de 2,6% para PO, 9,7% para P21 e 13,9% para PD, indicando a importância da herança não aditiva à medida que os leitões ficam menos dependentes de suas mães. Os efeitos de interação entre as raças paterna e materna foram cada vez maiores com o avançar da idade. Os resultados indicam haver ganho de produtividade coma utilização deste tipo de cruzamento.

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Publicado

1991-12-02

Edição

Seção

ZOOTECNIA

Como Citar

1.
Ferraz JBS, Duarte FA de M. Heterose em suínos na fase de aleitamento. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 2º de dezembro de 1991 [citado 27º de junho de 2024];28(2):235-42. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/51943