Cistografia positiva em cães. II. Freqüência das alterações vesicais
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.1992.51996Palavras-chave:
Cistografia, Sistema urinário, Radiografia, CãesResumo
Após estudos iniciais em que se estabeleceram os procedimentos técnicos da cistografia, bem como, os aspectos anátomo-radiográficos da bexiga, empregou-se esta técnica em 226 animais, que representam todos os cães que, pelo período de 4 anos, foram encaminhados ao Serviço de Radiologia com suspeita clínica de afecções vesicais. Nestes animais observaram-se com maior freqüência, quadros de irregularidade da superfície mucosa, devido à cistites crônicas, com distribuição da freqüência aproximada entre machos e fêmeas. Com freqüências menores, verificou-se a ocorrência dos deslocamentos caudais da bexiga, ocorrendo exclusivamente em machos. Os cálculos radiopacos foram encontrados com maior freqüência nas fêmeas. Os deslocamentos craniais foram vistos em maior freqüência nos machos. As rupturas vesicais foram observadas somente em machos. Os deslocamentos ventrais foram mais freqüentes nas fêmeas e, finalmente, em 2 únicos casos de falha de preenchimento foram vistos em fêmeas.
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