Níveis de progesterona em leite desnatado de vacas no período pós- parto e diagnóstico precoce de gestação

Autores

  • José Lázaro da Rocha Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Valquiria Hyppolito Barnabe Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Renato Campanarut Barnabe Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Ed Hoffman Madureira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Claudio Alvarenga de Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • José Antonio Visintin Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.1993.52039

Palavras-chave:

Progesterona (leite), Pós-parto, Prenhez (diagnóstico), Bovinos

Resumo

Foram avaliados os períodos pós-parto de vacas primíparas mestiças Gir x Caracu e Nelore x Caracu mantidas em regime extensivo de pastagem. Para a determinação dos níveis hormonais de progesterona, amostras de leite foram coletadas semanalmente até que os animais apresentassem o 1º estro perceptível, quando foram inseminadas artificialmente. Decorridos 21 dias da inseminação, amostras foram coletadas e dosadas para fazer o diagnóstico precoce de gestação. Os resultados mostraram início de ciclicidade ovariana com 9,89 semanas após o parto para vacas Gir x Caracu, com valores médios de progesterona de 0,28 nmol/l no dia do estro e 7,62 nmol/1 aos 21 dias após a inseminação. Para vacas Nelore x Caracu, o estro se deu com 12,08 semanas após o parto e com valores médios de progesterona de 0,46 nmol/l e 9.23 nmol/1 para o dia do estro e no 21º dia, respectivamente. Dez gestações de doze diagnosticadas no 21º dia foram confirmadas por palpação retal, tendo ocorrido um caso de mortalidade embrionária precoce. Outras três vacas foram inseminadas durante a fase luteínica. A eficiência na observação de estros foi de 52.94%, pois de 34 identificados pelos níveis hormonais, 18 foram percebidos visualmente. A variação entre os cruzamentos não alterou significativamente o nível de progesterona no dia do estro, tampouco no 21º dia após inseminação e também quanto ao período necessário ao reinício da atividade ovariana pós - parto.

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Publicado

1993-12-03

Edição

Seção

REPRODUÇÃO ANIMAL

Como Citar

1.
Rocha JL da, Barnabe VH, Barnabe RC, Madureira EH, Oliveira CA de, Visintin JA. Níveis de progesterona em leite desnatado de vacas no período pós- parto e diagnóstico precoce de gestação. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 3º de dezembro de 1993 [citado 29º de julho de 2024];30(supl.):243-7. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/52039