Efeitos ambientais de inverno sobre o consumo de matéria seca por vacas holandesas estabuladas e vacas holandesas desabrigadas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.1994.52084Palavras-chave:
Termorregulação, Matéria seca do alimento, Estabulação, Inverno, Vacas da raça holandesaResumo
A pesquisa, desenvolvida em Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, durante os meses de julho e agosto de 1986, teve como objetivo determinar a variação no consumo de matéria seca, em função da diminuição da temperatura ambiente, por vacas holandesas abrigadas e desabrigadas, durante o inverno cm clima subtropical úmido. Foram utilizadas 12 vacas alimentadas "ad libitum" com ração à base de silagem de milho, distribuídas em dois tratamentos: vacas estabuladas (Grupo I) e vacas mantidas em piquetes sem abrigo (Grupo II), num delineamento inteiramente casualizado. O consumo diário, que foi de 0,077± 0.005 e 0,095 ± 0,006 kgMS/kg0,75 nos Grupos I e II, respectivamente, apresentou diferença significativa (P < 0,01). A temperatura ambiente, umidade relativa do ar, velocidade do vento e precipitação correlacionaram-se significativamente (P< 0,05) com o consumo de MS das vacas desabrigadas, cujos coeficientes de correlação variaram de -0,58 a 0,51, enquanto o consumo tias vacas estabuladas apresentou correlação significativa (P < 0,05) com a temperatura ambiental às 7 horas, com coeficiente de -0,27. Concluiu-se que as temperaturas baixas determinam aumento no consumo de volumoso em vacas holandesas, sendo que os animais desabrigados consumiram em média 0,36 kgMS/vaca a mais que os estabulados, para cada unidade de diminuição da temperatura do ar e aumento da umidade relativa e velocidade do vento, às 7 e 21 horas, simultaneamente.
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