Avaliações dos níveis pré e pós-prandiais de ácidos biliares séricos e de amônia plasmática em cães hígidos e o efeito do tempo de congelamento do plasma nas concentrações de amônia

Autores

  • Márcia Mery Kogika Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Shinobu Matsuura Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Mitika Kuribayashi Hagiwara Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Regina Mieko Sakata Mirandola Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Enrico Lippi Ortolani Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95961999000100005

Palavras-chave:

Ácidos biliares, Amônia, Cães

Resumo

Foram avaliadas as concentrações pré e pós-prandiais de ácidos biliares séricos (2 e 4 horas) e de amônia plasmática (2 horas) em vinte e dois cães hígidos. O efeito do tempo de armazenamento (à temperatura de -20ºC) do plasma sobre as concentrações de amônia também foi estudado. A média e o erro padrão da média em relação aos valores pré-prandias de ácidos biliares séricos (ABS) foram de 2,1 ± 0,3 mmol/l e de 7,5 ± 1,2 momol/l e 7,8 ± 1,4 mmol/l para os valores pós-prandiais de 2 e 4 horas, respectivamente. As concentrações plasmáticas de amônia pré e pós-prandias (118,2 ± 13,2 mg/dl ou 67,3 ± 7,5 mmol/l e 227,9 ± 59,2 mg/dl ou 129,9 ± 33,7 mmol/l), diferiram (p<0,05) nas amostras mensuradas em até 30 minutos após a colheita de sangue; entretanto, a diferença entre os valores pré e pós-prandiais deixou de existir quando a amônia era mensurada nas amostras que foram congeladas pelo período de 24 e 48 horas. Observou-se que os valores de amônia das amostras pós-prandiais, que foram congeladas, apresentavam-se mais baixos quando comparados aos valores obtidos da mesma amostra mensurada em até 30 minutos após a colheita, e a diminuição da concentração de amônia era mais drástica quando os valores iniciais eram muito elevados. Os resultados obtidos sugerem que o plasma do cão não pode ser estocado para posterior determinação de amônia, utilizando-se apenas do congelamento como forma de estabilizar a amônia. Para a avaliação dos valores séricos pós-prandiais de ácidos biliares, sugere-se que a colheita de sangue possa ser efetuada em 2 ou 4 horas após a alimentação. Os valores de amônia plasmática obtidos no presente estudo podem permitir a comparação com os valores observados em cães com doença hepática ou encefalopatia e assim confirmar a importância da sua utilização no diagnóstico e prognóstico.

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Publicado

1999-01-01

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA

Como Citar

1.
Kogika MM, Matsuura S, Hagiwara MK, Mirandola RMS, Ortolani EL. Avaliações dos níveis pré e pós-prandiais de ácidos biliares séricos e de amônia plasmática em cães hígidos e o efeito do tempo de congelamento do plasma nas concentrações de amônia. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 1999 [citado 7º de julho de 2024];36(1):28-33. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/5776