Romifidina ou xilazina associadas à quetamina em cães premedicados com levomepromazina

Autores

  • Stelio Pacca Loureiro Luna Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Botucatu, SP
  • Constanza Sevá Nogueira Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Botucatu, SP
  • Mariângela Lozano Cruz Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Botucatu, SP
  • Flavio Massone Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Botucatu, SP
  • Gladys Bastos Castro Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Botucatu, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962000000200001

Palavras-chave:

Metotrimepazina, Xilazina, Ketarnina, Cão

Resumo

Investigaram-se neste estudo os efeitos cardiorrespiratório e analgésico da associação de romifidina ou xilazina com a quetamina em cães. Dezesseis cães receberam como medicação pré-anestésica 1,0 mg/kg de levomepromazina IV, seguido de 0,1 mg/kg de romifidina (n = 8) ou 1,0 mg/kg de xilazina (n = 8) associadas a 15 mg/kg de quetamina IM, utilizando-se protocolo aleatório de seleção dos grupos, em estudo duplo cego. Os cães de ambos os grupos apresentaram hipotermia, bradicardia, leve hipotensão e redução da freqüência respiratória e volume minuto. Poucas alterações foram observadas na concentração de CO2 expirada e na saturação de O2 na hemoglobina. Os valores de pH, PaO2 e bioquímica sangüínea não apresentaram diferenças ao longo do tempo em cada grupo ou entre os grupos. Os reflexos dolorosos permaneceram reduzidos por até 30 a 45 minutos após a aplicação dos alfa-2 agonistas e quetamina. Doze cadelas foram divididas em dois grupos, anestesiadas como acima e foram submetidas a ovarioisterectomia. A recuperação foi mais longa nas cadelas tratadas com romifidina/quetamina. Embora estes protocolos anestésicos tenham produzido mínimas alterações cardiorrespiratórias, a qualidade da anestesia não foi ideal para ovarioisterectomia.

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Publicado

2000-01-01

Edição

Seção

CIÊNCIAS BÁSICAS

Como Citar

1.
Luna SPL, Nogueira CS, Cruz ML, Massone F, Castro GB. Romifidina ou xilazina associadas à quetamina em cães premedicados com levomepromazina. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2000 [citado 18º de julho de 2024];37(2):93-8. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/5826