Cinomose: achados epidemiológicos de 250 casos

Autores

  • Selwyn Arlington Headley Centro de Ensino Superior de Maringá, Maringá, PR
  • Dominguita Lühers Graça Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Patologia Veterinária, Santa Maria, RS

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962000000200009

Palavras-chave:

Epidemiologia, Vírus da cinomose canina, Cão

Resumo

Um levantamento nas necropsias de cães realizado de 1985-1997 no Departamento de Patologia Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS, revelou que 11,7% (250/2136) dos caninos necropsiados apresentaram lesões histológicas e corpúsculos de inclusão consistentes com aqueles produzidos pelo vírus da cinomose. A maioria dos casos ocorreu durante os meses de inverno, em cães com menos de 1,5 ano de idade, provenientes da cidade de Santa Maria. A cinomose é considerada endêmica nessa cidade. Não houve diferença significativa na suscetibilidade entre machos e fêmeas infectados. Cães sem raça definida foram super-representados, mas as raças dolicocefálicas eram mais afetadas do que as braquicefálicas. Encefalopatia pelo vírus da cinomose com corpúsculos de inclusão característicos de cinomose, especialmente nos astrócitos, foi a lesão principal e ocorreu em 82% dos casos. Inclusões eosinofílicas características dessa enfermidade também foram encontradas nas células epiteliais da bexiga (15%), pulmão (6%), estômago (3%), rim (1%) e tonsilas (0,5%).

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2000-01-01

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA

Como Citar

1.
Headley SA, Graça DL. Cinomose: achados epidemiológicos de 250 casos. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2000 [citado 20º de julho de 2024];37(2):136-40. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/5834