Isolamento de brucella spp do leite de vacas positivas para brucelose nos estados de São Paulo e Minas Gerais

Autores

  • Helio Langoni Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP
  • Sílvio Massaru Ichihara Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP
  • Aristeu Vieira da Silva Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP
  • Renata Bonini Pardo Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP
  • Flávia Bechelli Tonin Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP
  • Lia Jeanne Pereira Mendonça Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Botucatu, SP
  • José Aparecido Dorta Machado

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962000000600004

Palavras-chave:

Leite, Brucella abortus, Vacas, Brucelose

Resumo

A brucelose é uma zoonose crônica de importância para a Saúde Pública. Considerando o pequeno número de dados brasileiros sobre a sua presença em leite cru e derivados não-pasteurizados, estudamos a presença de brucelas em leite de animais sorologicamente positivos. A soroaglutinação rápida (SAR), a soroaglutinação lenta (SAL) e a soroaglutinação lenta com tratamento do soro com 2-mercaptoetanol foram utilizados para identificar os animais positivos nas propriedades estudadas. Amostras diárias de 300 ml de leite foram colhidas por três dias de todos os quartos mamários produtivos (75 ml/teto). As amostras eram misturadas e centrifugadas. Parte do sedimento e do sobrenadante foi inoculada em meios de Farrel e Brodie-Sinton (BS) suplementados com agentes antimicrobianos. As placas e tubos foram cultivados por sete dias a 37ºC, em microaerofilia. As colônias suspeitas no meio BS foram imediatamente repicadas para ágar-Brucella, e cultivadas sob a mesma condição. Os microrganismos isolados foram submetidos a procedimentos de identificação, incluindo a coloração de Gram, requerimento de CO2, produção de H2S, atividade da urease e crescimento na presença de tionina e fucsina. Das 49 amostras examinadas, isolou-se Brucella abortus de 15 (30,61%). Os biótipos isolados foram: biótipo 1 em uma amostra (2,04%), biótipo 2 em oito (16,32%) e biótipo 3 em seis amostras (12,25%)

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Publicado

2000-12-01

Edição

Seção

CIÊNCIAS BÁSICAS

Como Citar

1.
Langoni H, Ichihara SM, Silva AV da, Pardo RB, Tonin FB, Mendonça LJP, et al. Isolamento de brucella spp do leite de vacas positivas para brucelose nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de dezembro de 2000 [citado 19º de julho de 2024];37(6):444-8. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/5859