Criopreservação de mórulas de camundongos por diferentes métodos: lento, vitrificação e rápido

Autores

  • Marco Roberto Bourg de Mello Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Vinícius Seixas Queiroz Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Alessandra Sobreira de Lima Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Liliam Mara Trevisam Tavares Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Mathew B. Wheeler Universidade de Illinois, Departamento de Ciências Animais, Illinois, EUA
  • José Antonio Visintin Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962001000400003

Palavras-chave:

Criopreservação, Embrião, Camundongo

Resumo

Este trabalho avaliou o desenvolvimento in vitro e in vivo de mórulas de camundongos congeladas por diferentes métodos. A congelação lenta foi realizada em 1,5M de etileno glicol (EG) sendo os embriões resfriados a 0,5; 0,7; 1,0 e 1,2ºC/minuto. Na vitrificação, as mórulas foram equilibradas por 3 minutos em 20% de EG e vitrificadas em solução contendo 40% de EG, 18% de ficol e 10,26% de sacarose após 60 segundos de exposição. A congelação rápida em vapor de nitrogênio foi realizada em solução contendo 3M de EG + 0,3M de sacarose após 2 ou 5 minutos de exposição. Os embriões dos três métodos foram descongelados pela exposição das palhetas ao ar por 10 segundos e imersão em água a 25ºC por 20 segundos. Todos os embriões descongelados foram cultivados in vitro por 72 horas para avaliação da sobrevivência in vitro. Para avaliação da sobrevivência in vivo, mórulas congeladas e não congeladas (controle) foram transferidas para receptoras. O desenvolvimento in vitro nas velocidades de 0,5; 0,7; 1,0 e 1,2ºC/minuto foi, respectivamente, 72,3; 79,6; 76,5 e 84,8%. Não houve diferença estatística entre as velocidades de 0,7; 1,0 e 1,2ºC/minuto (p >; 0,01). O desenvolvimento in vitro das mórulas congeladas por vitrificação e pelo método rápido (84,5 e 74,3%, respectivamente) foi semelhante ao método lento. In vivo, a taxa de implantação e o número de fetos vivos não diferiram estatisticamente entre os grupos lento a 1,2ºC/minute, vitrificação e rápido.

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Publicado

2001-01-01

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA

Como Citar

1.
Mello MRB de, Queiroz VS, Lima AS de, Tavares LMT, Assumpção MEOD, Wheeler MB, et al. Criopreservação de mórulas de camundongos por diferentes métodos: lento, vitrificação e rápido. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2001 [citado 18º de maio de 2024];38(4):160-4. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/5883