Papilomas cutâneos em tartarugas marinhas: um estudo morfológico, ultra-estrutural e imunoistoquímico em espécies brasileiras

Autores

  • Eliana Reiko Matushima Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, São Paulo, SP
  • Ademar Longatto Filho Instituto Adolfo Lutz, Divisão de Patologia, São Paulo, SP
  • Celso Di Loretto Instituto Adolfo Lutz, Divisão de Patologia, São Paulo, SP
  • Cristina Takami Kanamura Instituto Adolfo Lutz, Divisão de Patologia, São Paulo, SP
  • Idércio Luiz Sinhorini Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, São Paulo, SP
  • Berenice Gallo IBAMA
  • Cecília Baptistolle IBAMA

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962001000200001

Palavras-chave:

Tartarugas marinhas, Fibropapilomas, Lesões papilomatosas

Resumo

Onze tartarugas verdes juvenis (Chelonia mydas) originárias do Oceano Atlântico, Brasil, com múltiplas lesões cutâneas papilomatosas foram examinadas. Histologicamente, os papilomas exibiam proliferação estromal hiperplásica e proliferação epidermal. As células epiteliais apresentavam alterações nucleares sugestivas de infecção viral e pleomorfismo nuclear severo. Um halo grande nuclear estava presente nos casos de proliferação epitelial; nessas células, características nucleares foram freqüentemente discarióticos, sem inclusão. Todos os fibropapilomas examinados foram negativos para antígenos grupo-específico para papilomavírus (BPV) e antígenos grupo-específico para herpesvírus (HSV1/HSV2) pela técnica peroxidase-antiperoxidase. Investigação por microscopia eletrônica foi negativa para partículas virais de papilomavírus e herpesvírus.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2001-01-01

Edição

Seção

CIÊNCIAS BÁSICAS

Como Citar

1.
Matushima ER, Longatto Filho A, Di Loretto C, Kanamura CT, Sinhorini IL, Gallo B, et al. Papilomas cutâneos em tartarugas marinhas: um estudo morfológico, ultra-estrutural e imunoistoquímico em espécies brasileiras. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2001 [citado 17º de julho de 2024];38(2):51-4. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/5901