Ocorrência de parasitos gastrintestinais em fezes de gatos das cidades de São Paulo e Guarulhos

Autores

  • Alessandra Mara Alves Ragozo Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Vanessa Muradian Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Jean Carlos Ramos e Silva Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Renato Caravieri Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Vanny Rose Amajoner Prefeitura do Município de São Paulo, Centro de controle de Zoonoses, São Paulo, SP
  • Cristina Magnabosco Prefeitura do Município de Guarulhos, Centro de controle de Zoonoses, Guarulhos, SP
  • Solange Maria Gennari Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962002000500005

Palavras-chave:

Parasitos gastrintestinais, Toxocara cati, Cystoisospora spp, Ancylostoma spp, Gatos, Ocorrência

Resumo

Amostras de fezes foram colhidas de 138 gatos, de idade, sexo e raça variadas, capturados nas ruas das cidades de São Paulo e Guarulhos, para determinação da presença de parasitos gastrintestinais. Os animais encontravam-se alojados individualmente no Centro de Controle de Zoonoses dos Municípios de São Paulo (107 gatos) e Guarulhos (31gatos). As fezes foram colhidas individualmente e processadas pela técnica de flutuação em solução de sacarose (d=1,203g/cm³). Dentre os protozoários o agente mais freqüente foi o Cystoisospora felis, em 36 gatos (26,09%), seguido pelo Cystoisospora rivolta, em 34 (24,64%), pelo Cryptosporidium parvum, em dois (1,45%) e pelo Sarcocystis spp. em um animal (0,72%). Dentre os helmintos, Toxocara cati foi o de maior ocorrência, com 39 gatos positivos (28,26%), seguido pelo Ancylostoma spp., com 12 gatos positivos (8,70%) e pelo Platynosomun fastosum em dois gatos (1,45%). A presença de proglotes de Dipylidium caninum foi observada em duas amostras, quando da colheita nas gaiolas, dado este certamente subestimado, uma vez que o encontro de cápsula ovígera em fezes é bastante raro, sendo o diagnóstico feito pela observação de proglotes nas fezes frescas. Os parasitos estavam presentes em infecções múltiplas em 25 animais (18,12%) sendo as ocorrências mais comuns T.cati com Cystoisospora spp. e T.cati com Ancylostoma spp., ambas com 7,97% de ocorrência (11 amostras).

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2002-01-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Ragozo AMA, Muradian V, Silva JCR e, Caravieri R, Amajoner VR, Magnabosco C, et al. Ocorrência de parasitos gastrintestinais em fezes de gatos das cidades de São Paulo e Guarulhos. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2002 [citado 21º de junho de 2024];39(5):244-6. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/5955