Capacitação espermática in vitro com heparina e cálcio ionóforo e sua correlação com a fertilidade em touros

Autores

  • Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Kátia Haipeck Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Alecsandra Sobreira de Lima Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Marco Roberto Bourg de Mello Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Lilian Jesus de Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Viviane Purri de Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Liliam Mara Trevisan Tavares Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • José Antônio Visintin Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962002000300008

Palavras-chave:

Capacitação espermática, Heparina, Cálcio ionóforo, Colorações

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar os protocolos de capacitação espermática in vitro com 100 mg/ml de heparina e 5 mM de cálcio ionóforo e correlacionar a capacitação com a fertilidade in vivo. A capacitação espermática foi avaliada pela coloração com iodeto de propídio e diacetato de carboxifluoresceína e pela coloração tripla com vermelho congo, vermelho neutro e giemsa. Os espermatozóides foram avaliados quanto a viabilidade (vivos ou mortos) e a qualidade do acrossomo (lesados ou íntegros), sendo caracterizados como capacitados (vivos e lesados), não capacitados (vivos e íntegros) e mortos (lesados ou íntegros). A heparina apresentou 64,54% e 39,16% e o cálcio ionóforo 36,41% e 18,11% de espermatozóides capacitados, respectivamente, pela epifluorescência e coloração tripla. Os touros foram divididos em três grupos de fertilidade, sendo o Grupo A ;68%. Nos três grupos houve diferença significativa (p;0,01) para os espermatozóides capacitados, não capacitados e mortos entre os grupos A, B e C, tanto na epifluorescência quanto na coloração tripla para ambos capacitores (heparina e cálcio ionóforo). Não houve correlação entre os espermatozóides capacitados in vitro e a taxa de fertilidade a campo. A heparina apresentou melhor taxa de espermatozóides capacitados e a epifluorescência mostrou-se mais eficiente na detecção da capacitação espermática (p<0,01).

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Publicado

2002-01-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Assumpção MEOD, Haipeck K, Lima AS de, Mello MRB de, Oliveira LJ de, Oliveira VP de, et al. Capacitação espermática in vitro com heparina e cálcio ionóforo e sua correlação com a fertilidade em touros. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2002 [citado 17º de julho de 2024];39(3):149-56. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/5978