Cultivo individual de blastocistos bovinos produzidos in vitro

Autores

  • Daniela dos Santos Brum Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Cïências Rurais, Departamento de Clínica de Grandes Animais, Laboratório de Embriologia e Reprodução Animal, Santa Maria, RS
  • Fábio Gallas Leivas Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Cïências Rurais, Departamento de Clínica de Grandes Animais, Laboratório de Embriologia e Reprodução Animal, Santa Maria, RS
  • Mari Lourdes Bernardi Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Agronomia, Departamento de Zootecnia, Porto Alegre, RS
  • Lúcio Pereira Rauber Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Cïências Rurais, Departamento de Clínica de Grandes Animais, Laboratório de Embriologia e Reprodução Animal, Santa Maria, RS
  • Alceu Mezzalira Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Cïências Rurais, Departamento de Clínica de Grandes Animais, Laboratório de Embriologia e Reprodução Animal, Santa Maria, RS
  • Karin Erica Brass Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Cïências Rurais, Departamento de Clínica de Grandes Animais, Laboratório de Embriologia e Reprodução Animal, Santa Maria, RS
  • Carlos Antonio Mondino Silva Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Cïências Rurais, Departamento de Clínica de Grandes Animais, Laboratório de Embriologia e Reprodução Animal, Santa Maria, RS
  • Mara Iolanda Batistella Rubin Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Cïências Rurais, Departamento de Clínica de Grandes Animais, Laboratório de Embriologia e Reprodução Animal, Santa Maria, RS

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962002000200006

Palavras-chave:

Embrião, Bovinos, Cultura de embriões animal

Resumo

Embriões bovinos produzidos in vitro foram cultivados individualmente do D7 ao D9, com o intuito de avaliar o seu desenvolvimento posterior. Quarenta e nove embriões, nos estágios de blastocisto inicial, blastocisto e blastocisto expandido foram cultivados, individualmente, em 50ml de meio SOF + 5% SVE, do D7 ao D9 (D0=fecundação). Entre o D7 e D8, os blastocistos foram cultivados em palhetas (TcP) ou em placas (CP) e, entre o D8 e D9, foram cultivados apenas em placas. O índice de blastocistos que avançaram pelo menos um estágio de desenvolvimento, entre D7 e D8, foi de 71%, 37% e 44% no CP e de 100%, 66% e 36% no TcP, respectivamente para blastocistos iniciais, blastocistos e blastocistos expandidos. O percentual total de embriões que evoluíram do D7 para D8 foi de 50% (12/24) para o CP e de 60% (15/25) para o TcP, os quais não foram significativamente diferentes (P>;0,05). Na avaliação efetuada no D9, não foram constatadas diferenças (P>;0,05) no percentual de blastocistos eclodidos, entre os dois sistemas de cultivo (29% e 24% para CP e TcP, respectivamente). Após coloração fluorescente dos núcleos, não foi observada diferença (P>;0,05) entre o número médio de células dos blastocistos eclodidos (182,66 vs. 202,8) e expandidos (94,5 vs. 88), para o CP e TcP, respectivamente. Blastocistos bovinos produzidos in vitro podem ser cultivados individualmente do D7 ao D9, não havendo efeito do sistema de cultivo empregado (placas ou palhetas) sobre a taxa de eclosão e o número de células.

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Publicado

2002-01-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Brum D dos S, Leivas FG, Bernardi ML, Rauber LP, Mezzalira A, Brass KE, et al. Cultivo individual de blastocistos bovinos produzidos in vitro. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2002 [citado 26º de junho de 2024];39(2):87-92. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/5986