Caracterização clínica e epidemiológica das leishmanioses em cães no Estado de São Paulo

Autores

  • Cauê Pereira Toscano Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Claudio Nazaretian Rossi Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Vítor Márcio Ribeiro Pontifícia Universidade Católica de Minas, Betim, MG
  • Marcia Dalastra Laurenti Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Departamento de Patologia, Laboratório de Investigações Médicas, São Paulo, SP
  • Carlos Eduardo Larsson Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v50i2p121-128

Palavras-chave:

Leishmaniose, Cão, Epidemiologia, Diagnóstico

Resumo

Caracterizou-se retrospectivamente, a partir do ano de 1997 até março de 2008, a ocorrência de casos de leishmaniose, visceral ou tegumentar, dentre os cães dermatopatas atendidos em serviço especializado de hospital-escola veterinário de Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Para o diagnóstico em 427 animais, foram utilizados testes sorológicos (Ensaio Imunoenzimático Indireto, Imunofluorescência Indireta e/ou Fixação de Complemento), parasitológicos diretos e moleculares (Reação em Cadeia da Polimerase), que resultaram na confirmação de 117 (27,4%) casos positivos. Da amostragem, 96 (82,1%) eram cães de raça definida, os demais 21 (17,9%) não dispunham de plena definição racial, sendo 57 (48,7%) fêmeas e 60 (51,3%) machos. Quanto à faixa etária, 26 (22,2%) apresentavam idade inferior a 36 meses, 48 (41%) entre 36 e 84 meses e 43 (36,8%) ultrapassavam o sétimo ano de vida. Considerou-se 64 (54,7%) cães como oligossintomáticos, 44 (37,6%) sintomáticos e os nove (7,7%) remanescentes como assintomáticos. As principais alterações clínicas observadas foram, em ordem decrescente, lesões tegumentares, linfonodomegalia, anemia, disorexia, prostração e esplenomegalia. Quanto às alterações hematológicas, a mais importante foi a linfopenia relativa e absoluta. Dos animais positivos para a enfermidade, 96 (82,1%) correspondeu a casuística alóctone ao Município de São Paulo.

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Publicado

2013-04-19

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Toscano CP, Rossi CN, Ribeiro VM, Laurenti MD, Larsson CE. Caracterização clínica e epidemiológica das leishmanioses em cães no Estado de São Paulo. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 19º de abril de 2013 [citado 28º de junho de 2024];50(2):121-8. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/61227