Efeitos do fluoreto de sódio no epitélio da brânquia do peixe Guaru (Poecilia vivipara)

Autores

  • Leandro Breseghelo Universidade Federal de Goiás, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Morfologia, Laboratório de Comportamento Celular, Goiânia, GO
  • Márcia Pereira Cardoso Universidade Federal de Goiás, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Morfologia, Laboratório de Comportamento Celular, Goiânia, GO
  • Rodinelli Borges-de-Oliveira Universidade Federal de Goiás, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Morfologia, Laboratório de Comportamento Celular, Goiânia, GO
  • Marcelo Ferreira da Costa Universidade Federal de Goiás, Instituto de Patologia Tropical, Goiânia, GO
  • José Clecildo Bezerra Barreto Universidade Federal de Goiás, Instituto de Patologia Tropical, Goiânia, GO
  • Simone Maria Teixiera de Sabóia-Morais Universidade Federal de Goiás, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Morfologia, Laboratório de Comportamento Celular, Goiânia, GO
  • Áureo Tatsumi Yamada Universidade Estadual de Campinas, Instituto Biológico, Laboratório de Citoquímica, Campinas, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962004000400009

Palavras-chave:

Brânquias, Células do cloro, Células mucosas, Esquistossomose, Fluoreto de sódio

Resumo

O flúor é muito utilizado pelo homem e facilmente encontrado na natureza. Por isso, vários estudos foram realizados visando a toxicidade e o seu efeito cumulativo nos tecidos animais. É descrito que o fluoreto de sódio pode ser empregado no controle do hospedeiro da esquistossomose (Biomphalaria glabrata). Visando a preservação do meio aquático, propõe-se a verificação do efeito do fluoreto de sódio em peixes (Poecilia vivipara). Dez peixes foram submetidos à água declorinada (GC) e o restante foi submetido à água contendo fluoreto de sódio na concentração de 5 ppm (GE), por vinte e um dias. Após esse período, os animais foram sacrificados e suas brânquias foram retiradas. As brânquias foram fixadas, pós-fixadas e desidratadas de acordo com o protocolo das técnicas de histoquímica e análise ultra-estrutural, respectivamente. As peças foram diafanizadas em xilol. Para observação histológica das células mucosas e células do cloro, foi utilizada a técnica de coloração de Hematoxilina + eosina. E para a detecção histoquímica de glicoconjugados utilizou-se as técnicas de P.A.S., P.A.S + amilase salivar, P.A.S. + acetilação, P.A.S. + acetilação reversível, alcian Blue (AB) pH 2,5 + metilação, AB pH 2,5 + metilação reversível, AB pH 2,5 e AB pH 0,5. Observou-se aumento na secreção de muco e na quantidade de células mucosas do epitélio branquial, além de diferenças na reatividade histoquímica das células mucosas do GE comparados ao GC, sugerindo uma resposta adaptativa desses animais ao novo ambiente.

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Publicado

2004-08-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Breseghelo L, Cardoso MP, Borges-de-Oliveira R, Costa MF da, Barreto JCB, Sabóia-Morais SMT de, et al. Efeitos do fluoreto de sódio no epitélio da brânquia do peixe Guaru (Poecilia vivipara). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de agosto de 2004 [citado 4º de julho de 2024];41(4):274-80. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/6288