Perfil de ocitocinea central e periférica em ovelhas lactantes

Autores

  • João Carlos Bochini Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Patologia, São Paulo, SP
  • Renato Duarte Alvisi Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Patologia, São Paulo, SP
  • João Alberto Negrão Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP
  • Erica Engelberg Teixeira da Silva Hucke Fundação de Ensino Octávio Bastos, Centro Universitário, Faculdade de Medicina Veterinária, Laboratório de Fisiologia e Farmacologia, São João da Boa Vista, SP
  • Luciano Freitas Felicio Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v51i1p68-77

Palavras-chave:

Cateterização, Ejeção, Líquido cefalorraquidiano, Ovelha, Lactação

Resumo

Foi investigada a possível relação entre as concentrações de ocitocina no líquido céfalo-raquidiano e no soro em diferentes formas de ordenha em ovinos. Foram utilizadas dez ovelhas multíparas divididas em quatro grupos de acordo com o estímulo para ejeção do leite: ordenha exclusivamente mecânica (EM), ordenha mista mecânica e mamada com os carneiros separados das mães durante a noite e reunidos a elas pela manhã para amamentação (MMS); ordenha mista com ordenha manual (MMS); apenas amamentação natural (ES). Foram coletadas amostras de fluido cerebroespinhal e de sangue simultaneamente durante as ordenhas. A média, coeficiente de variação e valores máximos e mínimos de ocitocina do plasma foram respectivamente 257,88 ± 265,90 pg/ml, 103,11%, e 11,70 e 1000,00 pg/ml. Não foram encontradas correlações entre as concentrações centrais e plasmáticas de ocitocina (EM: -0,26; ES: -0,19; MMM: 0,05; MMS: 0,04).  Não foi evidenciada influência do tipo de estímulo para ejeção do leite nas concentrações centrais de ocitocina.  Entretanto, as concentrações plasmáticas de ocitocina foram maiores nos grupos MMM (679,80 ± 25,63) e MMS (591,82 ± 30,56) quando comparadas as dos grupos EM e ES. Alem disso, as concentrações plasmáticas de ocitocina foram maiores no grupo de OME (381,04 ± 22,09) em relação ao grupo AE (218,82 ± 27,04). Os resultados obtidos sugerem que as concentrações plasmáticas de ocitocina são mais sensíveis ao tipo de ordenha que as concentrações centrais desse hormônio. 

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Publicado

2014-08-09

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

1.
Bochini JC, Alvisi RD, Negrão JA, Hucke EET da S, Felicio LF. Perfil de ocitocinea central e periférica em ovelhas lactantes. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 9º de agosto de 2014 [citado 30º de junho de 2024];51(1):68-77. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/64419