Desenvolvimento biométrico e desempenho de frangos de corte submetidos a diferentes períodos de jejum pós-eclosão

Autores

  • Letícia Souza Silva Carvalho Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Uberlândia, MG
  • Camila Alves Machado Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Uberlândia, MG
  • Naiara Simarro Fagundes Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Uberlândia, MG
  • Fernanda Heloisa Litz Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Uberlândia, MG
  • Evandro de Abreu Fernandes Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Uberlândia, MG

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v50i4p300-306

Palavras-chave:

Biometria, Restrição Alimentar, Crescimento compensatório

Resumo

Foram avaliados os efeitos do tempo de jejum pós-eclosão sobre a biometria dos órgãos do trato digestório e o desempenho zootécnico de frangos de corte. Foram utilizadas 640 aves, sexadas, distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro períodos de jejum pós-eclosão (0, 12, 24 e 36 horas) e quatro repetições de 40 aves cada (20 fêmeas e 20 machos). A avaliação do peso vivo e da biometria dos órgãos no alojamento das aves revelou perda de peso relativo do saco vitelino e que a redução no peso vivo nesta fase foi tanto maior quanto maior o tempo decorrido entre nascimento e alojamento. O jejum influenciou o peso relativo de todos os órgãos do trato digestório, exceto para esôfago + papo que permaneceram inalterados. Com o aumento do tempo de jejum houve aumento do peso relativo de proventrículo + moela, intestino delgado + pâncreas, intestino grosso e fígado + vesícula biliar. O peso vivo aos 7 e 21 dias de idade foi maior nas aves que permaneceram em restrição de 24 e 36 horas de jejum. Todavia, as demais variáveis de desempenho não foram influenciadas pelo jejum. Portanto, o uso de até 36 horas de jejum póseclosão afetou o desenvolvimento biométrico do trato digestório, no entanto, o desempenho zootécnico dos frangos de corte aos 42 dias de idade não foi influenciado pela restrição alimentar.

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Publicado

2013-08-17

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Carvalho LSS, Machado CA, Fagundes NS, Litz FH, Fernandes E de A. Desenvolvimento biométrico e desempenho de frangos de corte submetidos a diferentes períodos de jejum pós-eclosão. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 17º de agosto de 2013 [citado 20º de julho de 2024];50(4):300-6. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/74719