Influência da temperatura na infecção de tilápias do Nilo por Streptococcus agalactiae

Autores

  • Paulo Fernandes Marcusso Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Patologia Animal
  • Jefferson Yunis Aguinaga Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Centro de Aquicultura
  • Gustavo da Silva Claudiano Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Patologia Animal
  • Silas Fernandes Eto Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Patologia Animal
  • Dayanne Carla Fernandes Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Patologia Animal
  • Hurzana Mello Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Centro de Aquicultura
  • Fausto de Almeida Marinho Neto Universidade do Norte do Paraná
  • Rogério Salvador Universidade do Norte do Paraná
  • Julieta Rodini Engrárcia de Moraes Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Patologia Animal
  • Flávio Ruas de Moraes Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Patologia Animal

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v52i1p57-62

Palavras-chave:

Homeostase, Oreochromis niloticus, Teleósteo, Estresse por temperatura

Resumo

Mudanças ambientais afetam a homeostase dos peixes, tornando-os mais suscetíveis a doenças. No Brasil, tem sido relatados surtos de infecção por Streptococcus agalactiae em tilápia do Nilo, principalmente quando se encontram fora da zona de conforto térmico. No presente trabalho, foi avaliada a taxa de mortalidade e determinado quais foram os órgãos mais afetados por essa bactéria em temperaturas que ocorrem naturalmente no Sul do Brasil. Quarenta tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus) foram infectadas por Streptococcus agalactiae e distribuídas em quatro grupos (n = 10), cada um deles submetidos a diferentes temperaturas: G1: 24°C, G2: 26°C, G3: 28°C e G4: 32°C. Os peixes foram monitorados durante 10 dias. Os peixes com sinais clínicos irreversíveis foram sacrificados e coletadas amostras de cérebro, fígado e rins para analise bacteriológica e molecular. Foram observados sinais compatíveis com infecção estreptocócica em todos os grupos. A taxa de mortalidade mais elevada ocorreu nos grupos mantidos nas temperaturas de 24°C e 32°C. O cérebro foi o órgão mais afetado, com a maior percentagem de isolamento de S. agalactiae pelos dois métodos de diagnostico. Os resultados sugerem que, tal como nos mamíferos, temperaturas que estão mais afastadas da zona de conforto afetam significativamente a homeostase dos peixes, aumentando a sua susceptibilidade para infecções bacterianas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2015-04-13

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

1.
Marcusso PF, Aguinaga JY, Claudiano G da S, Eto SF, Fernandes DC, Mello H, et al. Influência da temperatura na infecção de tilápias do Nilo por Streptococcus agalactiae. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 13º de abril de 2015 [citado 21º de julho de 2024];52(1):57-62. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/75200