Sintomas mentais em homeopatia versus neurociência em medicina veterinária

Autores

  • Irvenia Luiza de Santis Prada Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia
  • Marcela de Santis Prada Médica Veterinária Homeopata (autônoma)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v52i1p15-23

Palavras-chave:

Sintomas mentais, Homeopatia, Neurociência, Encéfalo

Resumo

O objetivo deste estudo foi o de conhecer a devida correspondência entre os sintomas mentais considerados na homeopatia e as várias regiões e estruturas identificáveis no encéfalo dos animais. Os resultados obtidos mostraram que as sensações e emoções muito primitivas, como medos e fobias, interagem pontualmente com regiões evolutivamente também muito primitivas do cérebro (como amígdala e núcleos septais), enquanto sentimentos “nobres” como afeto e lealdade interagem holisticamente com várias estruturas cerebrais evolutivamente mais recentes, tais como as áreas neocorticais terciárias associativas (área pré-frontal e temporal). No primeiro caso, as manifestações orgânicas são mediadas pelo sistema nervoso autônomo com sinais fisiológicos de taquicardia, elevação da pressão arterial, vasoconstrição periférica, eriçamento de pelos, midríase e secreção de hormônios como adrenalina e cortisol (disfluência comportamental), enquanto na outra situação apontada, eventuais manifestações orgânicas são harmoniosas e serenas (fluência comportamental). O conteúdo de todo o texto do trabalho é indicativo do interesse prático dos dados obtidos para o clínico veterinário homeopata, ressaltando-se nesse contexto a validação do uso de repertórios homeopáticos humanos na clínica veterinária, evidentemente com as devidas precauções sempre balizadas pelo bom senso do profissional.

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Publicado

2015-04-13

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

1.
Prada IL de S, Prada M de S. Sintomas mentais em homeopatia versus neurociência em medicina veterinária. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 13º de abril de 2015 [citado 29º de março de 2025];52(1):15-23. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/83004