Horacio Quiroga no Brasil: os “efeitos da língua”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v0i14p370-387

Palavras-chave:

Horacio Quiroga, Monteiro Lobato, vanguardas, Realismo, portunhol

Resumo

Este artigo analisa a única visita que o escritor uruguaio Horacio Quiroga (1878-1937) fez ao Brasil, em 1922. Considerando a importância daquele ano para a literatura brasileira – pois é nele que acontece a Semana de Arte Moderna –, reconstrói-se o contexto e os diálogos literários que o escritor estabelece no Brasil: seu principal interlocutor é Monteiro Lobato (1882-1948), o então diretor da Revista do Brasil e responsável pela introdução da obra de Quiroga no país. Recuperam-se e analisam-se as cartas inéditas trocadas entre os dois escritores e, para além dos diálogos e do credo literário de Quiroga e Lobato, busca-se avaliar a tensão entre a estética vanguardista e a realista que estava em jogo no debate intelectual de então.

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Biografia do Autor

  • Wilson Alves-Bezerra, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

    Professor do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde atua na graduação e no mestrado. Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre em Literatura Hispano-Americana pela Universidade de São Paulo (USP), onde também se graduou. Sua tradução de Pele e osso, de Luis Gusmán, foi finalista do Prêmio Jabuti 2010, na categoria Melhor tradução literária espanhol-português.

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Publicado

2017-12-21

Como Citar

ALVES-BEZERRA, Wilson. Horacio Quiroga no Brasil: os “efeitos da língua”. Caracol, São Paulo, Brasil, n. 14, p. 370–387, 2017. DOI: 10.11606/issn.2317-9651.v0i14p370-387. Disponível em: https://revistas.usp.br/caracol/article/view/128889.. Acesso em: 3 dez. 2024.