O Espaço Disciplinar do Espanhol (EDE) no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v0i14p308-337

Palavras-chave:

espaço disciplinar do espanhol, campo científico, complexificação

Resumo

Neste artigo, problematizamos a história do ensino e da pesquisa em língua espanhola no Brasil a partir do conceito de campo em Pierre Bourdieu (1983). Denominamos espaço disciplinar do espanhol (EDE) a esfera de produção de conhecimentos sobre a língua espanhola em âmbito acadêmico e universitário no país e retomamos sua formação histórica, considerando o lugar dessa língua em suas relações com a universidade, a escola e a legislação educacional. Em seguida, descrevemos movimentos recentes que complexificam o EDE, ou seja, aprofundam sua identidade disciplinar no campo dos estudos linguísticos e educativos, a saber: o desenvolvimento de linhas de pesquisa voltadas ao funcionamento linguístico; a presença da política linguística pan-hispânica no país; e a aprovação da Lei 11.161/2005. Isso nos leva a refletir sobre as possibilidades de circulação do conhecimento produzido no EDE em um contexto de retraimento do investimento público em educação, crise da universidade e reforma do ensino.

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Biografia do Autor

  • Edilson da Silva Cruz, Secretaria Municipal de Educação – São Paulo

    Professor de línguas e Diretor de Escola na Rede Municipal de Educação de São Paulo. Formado em Letras (Português e Espanhol) e Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).

  • Denise Trento Rebello de Souza, Universidade de São Paulo (USP)

    Professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), onde desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão junto aos cursos de Graduação e Pós-Graduação. Doutora em Educação pelo Instituto de Educação da Universidade de Londres.

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Publicado

2017-12-21

Como Citar

CRUZ, Edilson da Silva; REBELLO DE SOUZA, Denise Trento. O Espaço Disciplinar do Espanhol (EDE) no Brasil. Caracol, São Paulo, Brasil, n. 14, p. 308–337, 2017. DOI: 10.11606/issn.2317-9651.v0i14p308-337. Disponível em: https://revistas.usp.br/caracol/article/view/129271.. Acesso em: 7 dez. 2024.