Pedagogias da letra impressa: Eugenio Espejo e as Primicias de la cultura de Quito
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.i29p25-56Palavras-chave:
Eugenio Espejo, Ilustração ibérica, Periódicos, Quito, século XVIIIResumo
Médico e letrado, Eugenio Espejo (1747-1795) foi um dos mais proeminentes intelectuais atuantes na cidade de Quito nessa segunda metade do século XVIII, marcada no âmbito hispânico pela disseminação e apropriação das ideias iluministas e a implementação das reformas bourbônicas. Difusor e militante dessas ideias que viriam a transformar a esfera cultural da província, Espejo, tal como outros pensadores da época, teve que atuar entre as limitações impostas pelo modelo da ilustração ibérica, modernizante, católica e monarquista. Sem questionar ainda a ordem instituída nem o pacto colonial vigente, as ideias divulgadas por Espejo de toda forma preparariam o caminho para a já irreversível emancipação que se declararia no continente nas primeiras décadas do XIX. Nessa divulgação, cumpriria um papel fundamental o periódico fundado em 1792 por Espejo, Primicias da cultura de Quito, o primeiro a ser criado no vice-reino.
Downloads
Referências
ASTUTO, Philip Louis. Eugenio Espejo (1747-1795): Reformador ecuatoriano de la ilustración. México: Fondo de Cultura Económica, 1969.
CAÑIZARES-ESGUERRA, Jorge. How to Write the History of the New World. Histories, Epistemologies, and Identities in the Eighteenth-Century Atlantic World. Stanford: Stanford University Press, 2002.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. La hybris del punto cero: Ciencia, raza e ilustración en la Nueva Granada (1750-1816). Bogotá: Pontificia Universidad Javeriana, 2005.
CHIARAMONTE, José Carlos. “Iberoamerica en la segunda mitad del siglo XVIII. La crítica ilustrada de la realidad”, Introdução a Pensamiento de la ilustración. Economía y sociedad iberoamericanas en el siglo XVIII. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1979, p. IX-XXXIX.
CORDIVIOLA, Alfredo. O imperio dos antagonismos. Escrita e imagen no ocaso da dominação española na América. Recife: EDUFPE, 2010.
CORDIVIOLA, Alfredo. Polemizando sobre a decadência: confrontos na Espanha bourbônica. Investigações. 23,1, 2010a, p. 107-124.
FOUCAULT, Michel. “O que são as Luzes?”. In: Ditos e escritos II. Arqueologia das ciências e História dos Sistemas de Pensamento. Rio de Janeiro: Forense, 2005, p. 335-351.
FREIRE, Carlos (ed.) Eugenio Espejo precursor de la independencia. Documentos inéditos 1794-1797). Quito: Abya Yala, 2001.
KANT, Immanuel. “Respuesta a la pregunta “¿Qué es la Ilustración?”. In: Filosofía de la historia. Qué es la Ilustración. La Plata: Terramar, 2004, p. 33-39.
MASSON DE MORVILLIERS, Nicolás. “España”. In: Encyclopédie méthodique ou par ordre des matières. Géographie moderne. Paris: Panckoucke. 1782. Versão em espanhol de Víctor Cases Martínez. Disponível em “Biblioteca Saavedra Fajardo de Pensamiento político hispânico”, www.saavedrafajardo.um.es.
MYERS, Jorge. “El letrado patriota: los hombres de letras hispanoamericanos en la encrucijada del colapso del imperio español en América”. In: ALTAMIRANO, Carlos; MYERS, JORGE (coord.) Historia de los intelectuales en América Latina, 2 v. Buenos Aires: Katz Editores, 2008, v. 1, p. 121-144.
PALADINES, Carlos. Una nueva política sanitaria para la Real Audiencia de Quito y para el Imperio Español: Eugenio Espejo y Francisco Gil. Revista Historia de la Educación Colombiana, 23, 2019, p. 253–286.
PAQUETTE, Gabriel (ed.). Enlightened Reform in Southern Europe and its Atlantic Colonies, c. 1750–1830. Burlington: Ashgate Publishing Company, 2009.
PÉREZ CALAMA, José. Escritos y Testimonios. Compilación, prólogo y estudios introductorios por Ernesto de la Torre Villar. México: UNAM, 1997.
RODRÍGUEZ CASTELO, Hernán (comp.). Letras de la Audiencia de Quito: (período jesuítico). Caracas: Fundación Biblioteca Ayacucho, 1984.
ROIG, Arturo. El humanismo ecuatoriano de la segunda mitad del siglo XVIII. 2 v. Quito: Banco Central del Ecuador/Corporación Editoria Nacional, 1984.
ROMERO, José Luis, ROMERO Luis Alberto (comp). Pensamiento político de la emancipación (1790-1825), v. I. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1982.
ROVIRA, María del Carmen Eclécticos portugueses del siglo XVIII y algunas de sus influencias en América. México: Universidad Nacional Autónoma de México/ Colegio de México, 1979.
SANTA CRUZ y ESPEJO, Francisco Javier Eugenio. El Nuevo Luciano. In: Escritos del doctor Francisco Javier Eugenio Santa Cruz y Espejo. 3 v. Quito: Imprenta Municipal, 1912-1923.
SANTA CRUZ Y ESPEJO, Francisco Javier Eugenio. Primicias de la cultura de Quito. In: Escritos del doctor Francisco Javier Eugenio Santa Cruz y Espejo. 3 v. Quito: Imprenta Municipal, 1912-1923.
SARANYANA, Josep Ignasi; ALEJOS GRAU, Carmen José (org.). Teología em América latina. Volumen II/1. Escolástica barroca, ilustración y preparación de la independencia (1665-1810). Madrid/Frankfurt: Iberoamericana, 1999.
STOLLEY, Karen. Other empires: Eighteenth-century Hispanic worlds and a global Enlightenment. In: FRANKLIN LEWIS, Elizabeth; BOLUFER PERUGA, Mónica; JAFFE, Catherine (ed.). The Routledge Companion to the Hispanic Enlightenment. London/New York: Routledge, 2020, p. 17-29.
VENTURI, Franco. Utopia e Reforma no Iluminismo. Bauru: EDUSC, 2003.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Alfredo Cordiviola

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
