Memórias, disputas e invenções: o passado do museu imperial na esteira do discurso hegemônico da tradição

Autores/as

  • Elis Regina Barbosa Angelo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Isabela de Fátima Fogaça Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v35i1p58-73

Palabras clave:

Museu Imperial, Petrópolis, Museologia, Discursos hegemônicos, Poder

Resumen

De Palácio Imperial, propriedade da família real à atual organização museológica, o Museu Imperial em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro foi sendo adaptado a demandas temporais distintas. Após celebrar a união de esforços para se transformar em museu, considerado documento da família real, representa o Império no Brasil. Atendendo à estas demandas, no que concerne ao cumprimento político-ideológico dos edifícios patrimonializados na esteira do discurso hegemônico do nacionalismo, acabou sendo parte de uma imagem criada sobre o passado editor da cultura nacional. Este artigo busca, por meio do materialismo histórico enquanto método, travar reflexões acerca das relações de poder e a reprodução da vida material imaginada e vivida da atual “cidade imperial”, resultando nos debates sobre nação e respectivamente poder. 

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Publicado

2024-06-22

Cómo citar

Angelo, E. R. B., & Fogaça, I. de F. (2024). Memórias, disputas e invenções: o passado do museu imperial na esteira do discurso hegemônico da tradição. Cadernos CERU, 35(1), 58-73. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v35i1p58-73