Memórias, disputas e invenções: o passado do museu imperial na esteira do discurso hegemônico da tradição
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v35i1p58-73Palavras-chave:
Museu Imperial, Petrópolis, Museologia, Discursos hegemônicos, PoderResumo
De Palácio Imperial, propriedade da família real à atual organização museológica, o Museu Imperial em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro foi sendo adaptado a demandas temporais distintas. Após celebrar a união de esforços para se transformar em museu, considerado documento da família real, representa o Império no Brasil. Atendendo à estas demandas, no que concerne ao cumprimento político-ideológico dos edifícios patrimonializados na esteira do discurso hegemônico do nacionalismo, acabou sendo parte de uma imagem criada sobre o passado editor da cultura nacional. Este artigo busca, por meio do materialismo histórico enquanto método, travar reflexões acerca das relações de poder e a reprodução da vida material imaginada e vivida da atual “cidade imperial”, resultando nos debates sobre nação e respectivamente poder.
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