A tradução da Olímpica I de Píndaro: de José Bonifácio a considerações sobre a performance ritual
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i15p25-44Palavras-chave:
Píndaro, Olímpica I, tradução de José Bonifácio, história da tradução, performance ritualResumo
Neste artigo proponho-me a abordar a poesia de Píndaro considerando, do ponto de vista da execução de seus epinícios performáticos das odes pindáricas, tomadas em sua dimensão poético-ritual. Apresentamos uma tradução da Olímpica I, que é uma das odes de Píndaro mais conhecidas pelo público de língua portuguesa e ocupa posição privilegiada no corpus pindárico, sendo ela, o epinício escolhido desde Alexandria para abrir o livro das Olímpicas; fazendo ainda uma breve referência à tradução para o português da mesma ode por José Bonifácio de Andrade e Silva, o ilustre "patriarca da independência" do Brasil, no século XIX. Nossa proposta consiste em considerar a dimensão performática dos epinícios chamando a atenção para o fato de que uma ode de Píndaro consiste num fragmento de uma obra maior e mais complexa que envolvia ainda, além da letra, a música e a expressão corporal. Parece-nos de fundamental importância que as odes de Píndaro não sejam tomadas como um texto de expressão unicamente verbal, mas que a consciência de sua fragmentação e de sua unidade origial impregne a leitura e a tradução da poética pindárica.Downloads
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Publicado
2015-12-30
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Seção
Não definida
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Copyright (c) 2015 Sérgio Luiz Gusmão Gimenes Romero
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Como Citar
A tradução da Olímpica I de Píndaro: de José Bonifácio a considerações sobre a performance ritual. (2015). Cadernos De Literatura Em Tradução, 15, 25-44. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i15p25-44