O povo que pronuncia seu mundo: Paulo Freire e a superação da cultura do silêncio no semiárido paraibano
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v26i2p210-227Palavras-chave:
Movimentos Sociais, Articulação do semiárido, Covid-19, Cultura do silêncio, DemocraciaResumo
Este estudo situa a comunicação popular e os movimentos sociais em oposição ao status quo da cultura do silêncio. Como objeto estão listadas ações do Grupo de Trabalho de Comunicação da Articulação do Semiárido (ASA) desenvolvidas entre os anos de 2020 e 2021, que fomentam a promoção do diálogo entre agricultores e agricultoras, técnicos e técnicas de organizações sociais e científicas. O objetivo deste estudo é analisar como essas práticas se convertem em força antagônica à teoria freiriana de cultura do silêncio e à força motriz para teoria da libertação com o processo de mediação contextualizado e estruturado. A amostra composta por sete ações desenvolvidas, aponta para resultados animadores no sentido da superação da opressão sobre o direito à práxis do diálogo e um processo de emancipação comunicativa do povo nordestino – com toda sua diversidade, modos de ser e complexidade.
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