Elementar, meu caro mestre: cinema, literatura e educação medieval no filme O nome da rosa (1986)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v25i2p104-114Palavras-chave:
Cinema, Literatura, Educação medieval, O nome da rosaResumo
Neste artigo será focado a questão do ensino e da aprendizagem durante a Idade Média, conforme representado no filme O nome da rosa, lançado em 1986, com direção do francês Jean-Jacques Annaud, um cineasta especialista em obras com temática histórica, como a Guerra do fogo (1981), o Amante (1992) e Círculo de fogo (2001). O filme é uma adaptação do romance homônimo do escritor italiano Umberto Eco. Partindo de sua narrativa de suspense investigativo, analisar-se-á a relação entre mestre (o monge franciscano Guilherme de Baskerville, inspirado em figuras históricas e da ficção policial) e discípulo (o noviço Adso de Melk, inspirado no narrador do romance A montanha mágica, de Thomas Mann), tomando como base o ensino das sete artes liberais (o Trivium e o Quadrivium), de acordo com a tradição medieval.
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Referências
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REFERÊNCIAS AUDIOVISUAIS
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O NOME da rosa. França/Itália/Alemanha, 1986. Direção: Jean-Jacques Annaud. Idioma: inglês, latim. Cor, som, 130 minutos.
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