Obras contaminadas: Sorting Facts, de Susan Howe

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i35p170-189

Palavras-chave:

Susan Howe, Chris Marker, Literatura e cinema, Formas híbridas

Resumo

Susan Howe, ao misturar em seu livro Sorting Facts ensaio, poesia e memória, ajuda a expandir os limites do que se considera a poesia na contemporaneidade. Este trabalho analisa esse processo. Para tal, parte de uma pequena explanação sobre o filme que inspira o livro – La Jetée, de Chris Marker – para então acompanhar as reflexões que Susan Howe desenvolve. Se destaca aqui uma poesia em que pressupostos da modernidade – como a autonomia da arte e o seu meio específico – aparecem desestabilizados. Nesse sentido, chamamos de obras contaminadas aquelas em que uma se vale de vários meios em sua construção, como é o caso da poesia de Howe. Essa contaminação ajuda a redesenhar o panorama contemporâneo e até formulações clássicas da poesia, como a elegia.

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Biografia do Autor

  • Pedro Henrique Trindade Kalil Auad, Universidade Federal de Alagoas

    Mestre em Teoria da Literatura e Doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pelo programa de pós-graduação de Estudos Literários da FALE/UFMG. Professor visitante do PPGLL/UFAL.

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Publicado

2023-08-02

Como Citar

Auad, P. H. T. K. (2023). Obras contaminadas: Sorting Facts, de Susan Howe. Revista Criação & Crítica, 35, 170-189. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i35p170-189