Combate ao niilismo e ao totalitarismo em Camus
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i10p23-37Palavras-chave:
totalitarismo, filosofia, niilismo, nietzschiano, heraclitiano, poderResumo
A partir de uma leitura da peça Calígula, elaborada entre 1941 e 1943, procurar-se-á contribuir na restituição das preocupações éticas, políticas e filosóficas em cena no teatro de Albert Camus, analisando o sentido de sua expressão teatral no contexto de dois combates,ao niilismo filosófico e ao totalitarismo político de seu tempo. Observaremos em Calígula um importante registro do amadurecimento das leituras de duas heranças filosóficas relevantes na formação intelectual de Camus, Nietzsche e Heráclito, à luz da experiência do totalitarismo, observando e ressaltando com isso a amplitude de seu intertexto filosófico e a importância do aporte ético e político de Camus como pensador multifacetado, engajado nos enfrentamentos históricos e solicitações críticas de seu tempo.
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